Publicada em 23/02/2022 às 10h30
A gigante farmacêutica francesa Sanofi anunciou, nesta quarta-feira (23), resultados positivos em grande escala de sua vacina anticovid-19, desenvolvida em parceria com o laboratório britânico GSK, após um ano de testes e adiamentos.
"Sanofi e GSK vão solicitar a aprovação regulatória de sua vacina contra covid-19" nos Estados Unidos e na União Europeia, anunciaram ambos os grupos em um comunicado, após testes realizados em milhares de pessoas.
Embora os estudos completos ainda não tenham sido publicados, seus resultados mostram que o fármaco contribui para prevenir a hospitalização relacionada com o coronavírus. Além disso, a vacina teria uma eficácia ligeiramente superior a 50% para a covid sintomática.
Isto é "comparável com a eficácia das vacinas já disponíveis", destacou a Sanofi, em um contexto de forte propagação da pandemia, devido à variante ômicron.
Se a vacina for autorizada, será o fim de uma longa jornada para ambas as empresas farmacêuticas, que esperavam poder comercializar o medicamento em meados de 2021.
Os primeiros obstáculos surgiram com a dosagem correta da vacina e, depois, com a dificuldade de se encontrar pessoas ainda não infectadas, para que os testes fossem confiáveis.
A Sanofi teve de abandonar suas tentativas de criar uma vacina baseada na tecnologia de RNAm, que tem sido a base de suas concorrentes Pfizer/BioNTech e Moderna.