Publicada em 25/02/2022 às 11h49
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) em prol da ressocialização dentro dos estabelecimentos penais do Estado e em cumprimento da Lei n. 7.210/84 de Execução Penal (LEP), que garante a assistência religiosa aos reeducandos, trabalha no fortalecimento da prática religiosa nas unidades prisionais. Ações deste sentido contribuem para a transformação da conduta dos reeducandos. As atividades são realizadas por meio do Núcleo de Assistência Religiosa (Nuar) da Sejus, através de parcerias com denominações religiosas e missionários voluntários.
Na última quinta-feira, 17, membros da igreja evangélica celebraram um breve culto na Penitenciária Edvan Mariano Rosendo onde aconteceram leitura de passagens bíblicas, cânticos, momentos de reflexão e oração. Reeducandos e servidores receberam o livro “O grande conflito”, que trata sobre o catolicismo romano e o protestantismo, sendo um incentivo a leitura entre os internos.
O chefe do Nuar, Túlio Rogério de Souza Lima, acredita que a prática religiosa contribuiu positivamente para a ressocialização dos reeducandos. “O trabalho de inserção de ações deste cunho dentro das unidades, tem um papel fundamental no processo de ressocialização, porque através da Palavra de Deus, percebe-se uma mudança no comportamento dos internos. O Nuar acredita que a Palavra de Deus, transforma e liberta de traumas, vícios e até das práticas criminosas, claro que tudo alinhado aos projetos de trabalho e educação”, conclui.
Os reeducandos têm uma receptividade muito positiva com todos os projetos ofertados pela Sejus, mas destacam a importância do acolhimento de instituições religiosas. “Somos muito gratos pela ajuda e compreensão dessas pessoas que disponibilizam seu tempo para visitarem a carceragem levando uma palavra de apoio e acreditando na capacidade de transformação do ser humano”, ressaltou um dos reeducandos.
O Nuar é responsável por conceder autorizações de entrada dos voluntários religiosos nas unidades prisionais, realizar o curso de capelania (requisito para conseguir autorização para ministrar dentro da unidade), casamento coletivo, ações sociais, Encontros com Deus e mediação, coordenação e fiscalização junto a Sejus para realização das atividades religiosas de todo o sistema prisional do Estado.