Publicada em 04/02/2022 às 08h58
Porto Velho, RO – O ex-governador e ex-senador de Rondônia Ivo Cassol, do Progressistas, aproventou a passagem do presidente da República Jair Bolsonaro (PL) pelo estado para tietá-lo. Na foto, aparece com a irmã, a deputada Jaqueline Cassol, do mesmo partido, e Luiz Cláudo, ex-deputado, que deixou o PL.
O encontro ocorre após Cassol dizer, em entrevista ao site Painel Político, que o regente do Palácio do Planalto “Não é nenhuma Brastemp”.
Além disso, o político rondoniense também foi enfático ao sacramentar: “Bolsonaro é que precisa de mim”.
As declarações forem reverberadas pelo jornal eletrônico Rondônia Dinâmica em editorial veiculado no dia 14 de janeiro.
“Eu sou Bolsonaro. Eu não sei como ele vai conduzir Rondônia. Tem muita gente que precisa do Bolsonaro para se eleger. Não é meu caso. Ivo Cassol tem nome próprio, identidade própria. Então, na verdade é inverso: seria o Bolsonaro que precisa de mim, não eu que precisava dele nestas eleições”, declarou à ocasião.
E prosseguiu:
“Eu não preciso justificar nada, já outros precisam de carona. Nessa eleição agora é o seguinte: é cada um por si e ‘Deus’ por todos. Bolsonaro não é nenhuma ‘Brastemp’ mas é a opção que a gente tem”, concluiu.
Cassol pretende concorrer ao Governo de Rondônia em 2022, mas, para que isso ocorra, depende do mesmo Supremo Tribunal Federal (STF) que o sentenciou criminalmente por fruade em licitação.
Por ora, seus direitos políticos estão suspensos. O STF, no entando, por conta da extenda agenda, adiou o julgamento que visa alterar a Lei da Ficha Limpa.