Publicada em 08/02/2022 às 14h55
Trânsito – Entra ano, passa ano e o trânsito complicado, apressado, confuso e violento de Porto Velho não muda. A fiscalização e a orientação não existem e circular pelas ruas da capital., seja na região central ou nos bairros é uma aventura. Amanhã (9) teremos o retorno das aulas presenciais nos colégios públicos, o que significa, que o trânsito ficará, ainda, mais complicado. Há tempos cobramos fiscalização e orientação no segmento, pois os abusos são cometidos a todo instante, inclusive em cruzamentos onde tenham semáforos. Os entregadores de mercadorias, os motoboys, abusam da precariedade da fiscalização do trânsito na capital. Não respeitam semáforos, sinalização, ultrapassam pela direita, além do excesso de velocidade. Uma festa.
Trânsito II – Em Porto Velho é como “achar agulha num palheiro”, como diz antigo, mas sempre atual adágio popular, encontrar um Policial de Trânsito pela cidade. Raramente se identifica um veículo da Semtran com agentes de trânsito, que fazem precariamente os levantamentos em locais de acidentes. A danificação de um semáforo, por exemplo, enquanto não se providencia o conserto, que pode passar mais de 24 horas, mesmo que o local seja de movimento intenso, não aparece os tais agentes para orientar e organizar o trânsito no local, em razão de o equipamento não funcionar. Até quando Porto Velho, uma capital com quase 600 mil habitantes, que não tem estacionamento regulamentado no centro e nos bairros mais movimentados, fiscalização eficiente, orientação e organização permanecerá matando e mutilando pessoas devido ao trânsito desorganizado e violento?
Filiação – No período de 3 de março a 1º de abril deste ano, deputados estaduais, distritais e federais poderão mudar de partido sem apresentar justificativas para concorrer às eleições majoritárias ou proporcionais. A princípio, tem se como certa a filiação do deputado estadual Lazinho da Fetagro, do PT de Jaru, no PSB, presidido em Rondônia pelo deputado federal Mauro Nazif. Lazinho há tempo teve problemas com a nova direção do PT no Estado, que tem como presidente o ex-deputado federal e pré-candidato a governador, Anselmo de Jesus. Só não se filiou ao PSB, porque pretende concorrer à reeleição e certamente, caso o procedimento não seja feito dentro da janela eleitoral terá problemas futuros.
Filiação II – Rondônia tem oito vagas na Câmara Federal, hoje ocupadas por parlamentares do Podemos (Léo Moraes), PP (Jaqueline Cassol), PSB (Mauro Nazif), PSL, (coronel Chrisóstomo de Moura), PDT (Sílvia Cristina), PSD (Expedito Netto), PSDB (Mariana Carvalho) e MDB (Lúcio Mosquini). Léo, Mauro, Mariana, Mosquini, Netto e Jaqueline presidem os diretórios regionais em Rondônia. As eleições deste ano serão bem mais difíceis, porque não teremos as coligações, mas sim as federações, que podem resolver os problemas na cúpula dos partidos, mas não nas regionais, onde as divergências são bem mais difíceis de serem resolvidas. Como o que estiver fechado “em cima” tem que ser respeitado “em baixo” a situação é de expectativa e preocupação com as federações.
Filiação III – Como o leitor deve ter notado, não há nenhum partido na composição da bancada federal de Rondônia, que tenha mais de um deputado. Partidos como o PSL que elegeu Bolsonaro e já foi maioria na Câmara Federal, hoje está esfacelado, o que complicará Chrisóstomo, caso concorra à reeleição. Outra situação incômoda é de Sílvia Cristina, que já teria demonstrado em passado recente, que poderia se filiar ao PSB, de Nazif, que teve problemas de saúde recentemente e provavelmente não dispute a reeleição. O PDT recebe a filiação do caudilho Ernandes Amorim, talvez o político mais experiente de Rondônia. Só não foi governador, mas já passou pela câmara de vereadores, prefeitura, Assembleia Legislativa (Ale), Câmara federal e Senado. O PDT certamente não terá dificuldades para conseguir o quociente eleitoral com Amorim e Sílvia Cristina, mas com certeza não elegerá dois federais. O jogo é bruto.
Respigo
É comum encontrarmos pessoas, que reagem negativamente quando se comenta qualquer assunto que envolva política. Um erro enorme de boa parte da população que pensa e age dessa forma, pois tudo gira em torno da política, seja social, econômica, financeira, etc. +++ O amigo Lúcio Albuquerque, aprendiz de repórter, como ele se intitula encaminhou à coluna um texto de Plutão, que merece ser lido e relido quantas vezes foram necessárias, pela sua importância no contexto atual. Leia e reflita quando for votar este ano +++ “Você tem todo o direito de não gostar de política, mas sua vida terá influência e será governada por aqueles que gostam. Portando, o castigo dos bons que não fazem política é ser governado pelos maus que a fazem”.