Publicada em 10/02/2022 às 12h20
Para o fortalecimento e prosseguimento das ações do projeto Telemedicina do Ministério da Saúde (MS) em Rondônia, o Poder Executivo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou na última segunda-feira (7) uma videoconferência com representantes dos municípios do Estado que aderiram ao projeto.
A reunião on-line foi para informar que a produção das atividades do Telemedicina está abaixo do espero pelo Governo Federal e Rondônia pode perder a oportunidade. Dos 19 municípios participantes ainda há mais de 12 mil consultas reprimidas na Gerência Estadual de Regulação (GERREG).
“Os municípios que não desejam continuar no projeto, que informem ao Estado no prazo de 24 horas, para que possa ser destinado aos municípios que almejam participar antes que o projeto seja retirado do Estado pelo Ministério da Saúde”, enfatiza o secretário da Saúde Fernando Máximo.
SOBRE O PROJETO TELEMEDICINA
Em março de 2021, foram contemplados 12 municípios rondonienses para participação no projeto Telemedicina. Uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS), Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, o estado de Rondônia e municípios, que tem como principal objetivo levar acesso à saúde à população de forma remota.
Foram disponibilizados aos municípios o atendimento de sete especialidades, sendo elas: Endocrinologia, Cardiologia Adulto, Reumatologia Adulto, Neurologia Adulto, Neurologia pediátrica, Pneumologia e Psiquiatria.
O Hospital Albert Einstein enviou equipamentos para o projeto piloto. Inicialmente foi elencado 12 pontos de acesso para o programa a 11 municípios de Rondônia, com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Porto Velho, por ser a Capital.
Os idealizadores do projeto abriram para adesão de outros municípios e hoje, Rondônia tem 19 municípios com Telemedicina. A nível Brasil, o projeto está sendo considerado um êxito, mas devido a produção estar abaixo do esperado, o Estado pode vir a perder esta oportunidade.