Publicada em 22/03/2022 às 15h15
Depois de quase dois anos em atividades remotas, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim, retornou às aulas presenciais, no dia 7 de março de 2022. A retomada tornou-se um evento, visto que era uma das ações mais esperadas pelos estudantes, principalmente por aqueles que ainda não conheciam a estrutura da unidade, como é o caso de alunos matriculados em 2021 e 2022. Participaram do retorno presencial os alunos dos cursos Integrados em Informática e Biotecnologia, do curso Subsequente Técnico em Enfermagem, Licenciaturas em Química, Ciências Biológicas e Ciências [habilitação em Química e Biologia] comunidade interna e externa do IFRO Campus Guajará-Mirim.
Para receber os alunos, a Direção-Geral coordenou as equipes para que os ambientes se tornassem seguros a alunos, servidores e comunidade externa. Em todos os espaços foram espalhados dispensers com álcool em gel, nos banheiros foram reforçados os materiais de higiene como toalhas de papel, sabonete líquido, álcool em gel e papel higiênico. Para facilitar o fluxo da limpeza das salas de aula, os intervalos foram planejados de modo diferenciado, sendo três, no período diurno, para grupos diferentes de alunos. “A palavra de ordem é a não aglomeração, o que se tem mantido até então”, reforça a Diretora de Ensino, Professora Maria Enísia Soares de Souza.
Maria Enísia destaca que, em relação ao Ensino, a equipe responsável tomou cuidado para conferir o ciclo vacinal dos alunos e alocar todos em sala de aula. Já no primeiro dia, estabeleceu conversas com as turmas sobre a dinâmica desse primeiro momento, em que ainda há docentes amparados pela Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 90, de 28 de setembro de 2021. “O Campus Guajará-Mirim está vivenciando uma experiência ‘híbrida’ [presencial e remota] de ensino muito desafiadora. Isso somente tem sido possível com o auxílio de um grupo de docentes e TAEs em trabalho presencial, grupo que está atuando como mediador da aprendizagem. É uma experiência única e, sobretudo, de muitas parcerias didático-pedagógicas, de trabalho coletivo e de formação responsável”, explica.
Para a aluna Thaina Bonfim Tobias, do 3º ano do curso Técnico em Informática – Matutino, o retorno presencial gerou um sentimento de superação. “Pensar que passamos praticamente dois anos de forma remota, com esperanças baixíssimas de retorno presencial, de ver as pessoas com quem nós deveríamos conviver, ver novas pessoas, interagir com elas. Esses tipos de diálogos básicos e normais nunca foram tão necessários como neste ano: o ano de retorno. Fora o sentimento de alegria, de emoção e felicidade! Sobre a forma de ensino, não se compara, pois por anos, o método de o professor estar ali, presencialmente, interagindo, funcionou muito bem, aos que sabiam ensinar! (...) É claro, e sem dúvidas que a forma presencial é melhor”, opina a estudante.
Renan Braga Reis, do 2º ano do curso técnico em Informática – Matutino, diz ter se sentido maravilhado com a volta das aulas presenciais “pois está sendo uma experiência única, estou tendo experiência em sala de aula com os professores do campus, algo muito importante para meus estudos, dentro da sala de aula posso ter a oportunidade de tirar minhas dúvidas. (…) As aulas presenciais estão boas, tenho a oportunidade de conversar com meus colegas da turma, tenho melhor comunicação, coisa que não poderia ser trocada no EaD, lógico que seguindo as normas de segurança e saúde, usando máscaras e não compartilhando coisas pessoais. Sobre a comparação entre aulas EaD e presenciais, prefiro as presenciais, as aulas EaD (…) estavam sendo muito desgastantes, tiravam muito do lazer em casa”.