Publicada em 09/03/2022 às 14h47
Candidatos – Na próxima terça-feira (15) estaremos iniciando a segunda quinzena do mês de março, portanto, a 4 meses das convenções partidárias, que indicarão os candidatos a presidente da República, governadores e respectivos, vices; uma das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, além de deputados federais e estaduais. Na capital e no interior já é possível notar maior mobilização dos dirigentes partidários, que terão uma eleição diferenciada, pois as coligações foram extintas e só é possível integrar as federações, que é uma parceria, mas sem a somatória de votos.
Federações – Políticos com maior poderio de votos, que antes eram paparicados pelos partidos, pois as votações expressivas proporcionavam a eleição na proporcional (deputados federais e estaduais) e de vereadores, hoje são rejeitados. Se antes os bons de votos “carregavam” coligados com votações bem inferiores a candidatos adversários, devido as coligações, hoje se elegem somente os mais bem votados de cada partido. Mesmo assim, dentre outras obrigações é necessário preencher a cláusula de barreira são os efeitos colaterais que podem ser uma dificuldade na renovação das agremiações políticas e a sub-representação de uma minoria que não atinge o patamar exigido e o quociente eleitoral. Exemplo: em um município foram apurados 3.000 votos e existem 10 vagas a serem ocupadas na Câmara Municipal. Fazendo a conta: 3000 votos ÷ 10 vagas = 300, ou seja, o quociente eleitoral é 300 votos.
Autistas – A rede municipal escolar de Porto Velho precisa de uma atenção especial do prefeito em exercício, Maurício Carvalho (PSDB). Somente em uma escola no bairro São Cristóvão, há cerca de 40 alunos autistas e não têm cuidador. Apesar da promessa, que irão contratar 50 cuidadores, até o momento a situação não foi resolvida. Houve até mobilização, para que servidores recebessem hora-extra, para atender a demanda de autistas, que é enorme, mas o valor não era suficiente para pagar o combustível. Certamente o prefeito Maurício, que é um jovem que muito tem a oferecer à política de Rondônia, assim como seu pai, Aparício Carvalho, que foi vereador, deputado federal e vice-governador, que faz parte da história do Estado, acionará o setor educacional para que o problema seja resolvido.
Trânsito – Porto Velho continua com o trânsito confuso, violento, desorganizado e fora da realidade de uma cidade, que cresceu rapidamente desde a chegada das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira em 2009, quando tiveram início às obras. A falta de fiscalização é um dos sérios problemas, porque facilita ações irregulares, como não respeitar semáforo, sinalização de placas, de solo e aérea, além do excesso de velocidade. O enorme volume de motos também contribui para o caos diário enfrentado –e ocasionado– por motoristas, motoqueiros, ciclistas e pedestres.
Organização – Visitante que conhece a cidade pela primeira vez questiona o motivo de Porto Velho não ter estacionamento regulamentado nas áreas centrais e nos principais centros comerciais, as zonas Leste e Sul. Encontrar uma vaga para estacionar nos locais citados é “procurar agulha no palheiro”, segundo antigo ditado popular. Mas o problema mais grave é a falta de fiscalização dos agentes de trânsitos, que só multam, mas não orientam, não organizam e só punem. É a “fábrica” de multas. Em locais onde os semáforos apresentam problemas, o que é comum neste período de chuvas e de muitos raios, motoristas e motoqueiros ficam perdidos, porque não aparece nenhum agente de trânsito, para organizar, orientar e garantir o fluxo de veículos no difícil e complicado trânsito da capital de Rondônia. Até quando?
Respigo
A Assembleia Legislativa (Ale), tem somente duas mulheres numa composição de 24 parlamentares. Cássia Muleta (Podemos-Jaru) e Rosângela Donadon (PDT-Vilhena) são as representantes femininas no parlamento estadual +++ Na legislatura de 1999/2003 tivemos Ini Fidélis (PTB), Ivone Abraão (PL), Lúcia Tereza, na época sem partido; Milene Mota (PL), Nilce Casara (PFL), Rosária Helena (PT) e Sueli Aragão (MDB) +++ Cássia Muleta ocupou a tribuna da Ale-RO na sessão ordinária da última terça-feira (8) exaltando o Dia Internacional da Mulher. A deputada, que é presidente da Comissão de Saúde na Casa do Povo, disse que respeito à figura feminina não deve se restringir a uma data, apenas, mas sim se tornar um hábito cotidiano na sociedade, principalmente em uma época em que o feminicídio se faz tão presente”.