Publicada em 28/03/2022 às 14h49
Rocha/Hildon – A filiação da primeira dama do município de Porto Velho, Yeda Chaves, ao União Brasil, presidido em Rondônia pelo governador Marcos Rocha formaliza de forma definitiva a parceria entre o prefeito Hildon Chaves (PSDB) e governo do Estado, na caminhada rumo as eleições gerais de outubro deste ano. Yeda é uma pessoa que tem enorme trânsito junto as camadas mais simples da população da capital, porque realmente realiza um trabalho social elogiável, eficiente e certamente não terá muitas dificuldades em conseguir uma das 24 vagas na Assembleia Legislativa (Ale), caso resolva concorrer às eleições deste ano, como se comenta com muita intensidade nos bastidores da política.
Parcerias – Além de consolidar de forma definitiva a união Rocha/Chaves, o processo sucessório deste ano, aos poucos vem ganhando espaços entre os dirigentes partidários e criando uma forma de como poderá ser a disputa pelo governo do Estado. Rocha é pré-candidato e vem trabalhando para isso. MDB e PSDB, dois partidos de enorme representatividade política e tradição estão sem pré-candidatos. O senador Confúcio Moura, do MDB, que já governou o Estado em dois mandatos seguidos disse, há dias, que não concorrerá a cargo eletivo este ano. Os tucanos, que tinham o prefeito-reeleito Hildon como provável candidato, já recebeu um “não” de Chaves que não estará na busca de votos este ano, a não ser para sua esposa, Yeda, pré-candidata a deputada estadual.
PSB – A filiação do professor universitário e advogado Vinícius Miguel, ao PSB, que tem o deputado federal e pré-candidato à reeleição, Mauro Nazif, na presidência regional, abre um espaço importante na disputa do cargo eletivo majoritário deste ano. Vinícius Miguel é pré-candidato a governador e uma candidatura “na cabeça” facilita as proporcionais, pois garante mais recursos para a campanha, além de fortalecer o “palanque”, hoje virtual, além de tempo maior em horário de propaganda eleitoral gratuita na TV, aos demais candidatos a cargos proporcionais. Como não há mais coligações, somente as federações, que agrega parceiros, mas que não soma votos a candidatura majoritária é fundamental.
PSB II – A chegada de Vinícius Miguel, que teve excelente desempenho nas sua primeira experiência político-eleitoral em 2018, quando foi candidato a governador mais bem votado em Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado, poderá representar uma chapa “puro-sangue”, do PSB à sucessão estadual. No caso juntaria o ótimo desempenho de Vinícius Miguel, em 2018 na capital, com a força eleitoral de o nome de maior expressão do PSB, no interior, o ex-prefeito (dois mandatos seguidos) de Ji-Paraná e ex-deputado estadual, Jesualdo Pires, que foi candidato ao Senado em 2018, com a “cara e a coragem” e somou mais de 195 mil votos. Vinícius Miguel contabilizou mais de 70 mil ao governo no mesmo ano em Porto Velho, dos mais de 110 mil que conseguiu no Estado. São dois nomes de ponta e bons de votos. Quem seria o cabeça?
PP e PL – O deputado federal Léo Moraes, está formatando uma pré-candidatura ao governo do Estado e não deverá ser pelo Podemos, partido que ele preside no Estado, mas pelo PP, da deputada federal Jaqueline Cassol. Moraes, inclusive, teria o apoio do forte Grupo Cassol, na corrida pela sucessão estadual. O senador Marcos Rogério, presidente do PL em Rondônia também quer ocupar a cadeira mais importante do Palácio Rio Madeira e trabalha com dedicação à consolidação do seu nome. Mas há quem aposte que seu futuro é uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Já chegou a comentar-se nos bastidores da política, que seria um dos cargos de ministro, que irá vagar, porque quase uma dúzia deles são candidatos este ano e terão que se desincompatibilizarem. A fidelidade de Rogério ao presidente Jair Bolsonaro na CPI do Covid-19 abriu as portas do Palácio Alvorada, ao senador de Rondônia.
Respigo
O PT já tem pré-candidato definido ao governo de Rondônia. O ex-deputado federal e presidente regional do partido, Anselmo de Jesus é o nome dos petistas na sucessão estadual +++ Missão difícil tem a deputada federal Sílvia Cristina na sua provável tentativa à reeleição este ano. O PDT, ao menos até o momento, não tem um outro nome forte junto ao eleitorado, que possa ajudar na compilação de votos à Câmara Federal +++ A previsão é que, sem as coligações, o partido, para eleger um deputado federal em Rondônia terá que somar entre 80 mil a 100 mil votos. Caso permaneça no PDT (o prazo para troca de partido terminará na próxima sexta-feira-1º) ela terá uma missão nada fácil pela frente +++ Muitas reclamações da situação crítica da BR 364, no trecho Candeias do Jamari a Itapuã do Oeste com cerca de 80 quilômetros, que está tomado pelos buracos. Outro problema é o elevado volume de tráfego de veículos pesados +++ Como a maioria deles trafega junto, as ultrapassagens ficam difíceis e perigosas, porque não há distância regulamentar entre as carretas, bitrens e treminhões que transportam soja e milho para o porto graneleiro de Porto Velho, no Rio Madeira. Sem um trabalho de restauração e posterior duplicação o “Corredor da Morte” continuará ceifando vidas enquanto os políticos da área federal (senadores e deputados) demonstram incompetência, ou omissão, pela situação que se agrava a cada inverno amazônico (chuvas), que está terminando agora.