Publicada em 04/03/2022 às 14h42
Janela – A mobilização para troca de partidos que a janela para migração oferece, aberta desde ontem (3) e término previsto para o dia 1º de abril é mínima em Rondônia. Por enquanto somente a saída do deputado estadual Lazinho da Fetagro, de Jaru, do PT. Ele deverá assinar ficha de filiação ao PSB, partido que é presidido no Estado pelo deputado federal Mauro Nazif. Há tempo Lazinho batia de frente com a cúpula do PT em Rondônia, partido presidido pelo ex-deputado federal Anselmo de Jesus, por isso ele é esperado pelo PSB. Lazinho deverá concorrer à reeleição em outubro próximo.
MDB – Também se comenta com regularidade nos bastidores da política que o deputado federal, Léo Moraes, que preside o Podemos em Rondônia estaria se preparando para deixar o partido. As informações é que Léo tem convite do senador Confúcio Moura, do MDB, que abriu mão de uma candidatura ao governo do Estado, cargo que ele já ocupou em dois mandatos seguidos e que o caminho estaria livre para o deputado Leo Moraes. Na coluna de ontem (3) já abordamos o assunto devido a sua importância no contexto político estadual. Léo deixaria a presidência de um partido que terá candidato a presidente da República (ex-juiz Sérgio Mouro) onde ele distribuiu as cartas para ser subordinado à cúpula estadual do MDB, hoje comandada por Confúcio Moura?
Risco – Nas eleições de 2018 Léo Moraes, na época já no Podemos foi o deputado federal mais bem votado em Rondônia. Léo somou 69.565 votos e o segundo colocado, deputado Expedito Netto (PSD) obteve 39.953 votos. O jovem deputado realiza um bom trabalho e, além de bem cotado em Rondônia também está sempre na mídia nacional somando dividendos para o Estado. Caso tenha opção pela reeleição certamente não terá muitas dificuldades, desde que aproveite bem o espaço, que uma candidatura majoritária à presidência da República oferece, no caso, Sérgio Moro, do Podemos. Lançar-se candidato por um partido fechado e tradicional como o MDB, não estando identificado com seus membros é um risco. Seria um salto no escuro...
Apostas – A reabertura dos cassinos já foi aprovada na Câmara Federal e em futuro não muito distante teremos a volta dos chamados “jogos de azar”, hoje proibidos (sic). Mas na região de Vilhena as apostas estão abertas para se saber o cargo, que o empresário Jaime Bagattoli, do PSL, que foi um dos fenômenos eleitorais em 2018, quando candidatou-se ao Senado e perdeu a segunda vaga para Confúcio Moura (MDB) por uma diferença de 18.284 votos disputará este ano. Além do Senado há possibilidades de Bagattoli concorrer a governador, Câmara Federal e até Assembleia Legislativa (Ale). O que está movimentando as apostas é saber se ele é bom de voto ou a votação de 2018 foi na aba do hoje presidente, Jair Bolsonaro. Quem viver verá...
Samuel – Um grupo de pessoas está disposto a criar o Distrito da hoje Vila Samuel, no município de Candeias do Jamari. Há dias a Comissão de Elevação de Vila para Distrito liderada pelo morador Geraldo Sem Medo, esteve reunida para tratar do assunto. A Vila Samuel é composta de cerca de 3.500 famílias com mais de 900 casas na zona urbana e de aproximadamente 7 mil moradores na Zona Rural. Conta com Posto de Saúde (UBS), Escola Municipal do Pré de 2 a 9 anos e dezenas de linhas na área rural. Um dos problemas é com a segurança, pois a região é economicamente viável, produtiva, tem mais de dez madeireiras, além de comércio e agropecuária fortes e um fluxo em torno de 400 veículos/dia. Nada mais justo a criação do Distrito, para garantir mais segurança e fortalecer a economia fortalecida.
Respigo
O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que envolve o ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), e analisa item do Ficha Limpa que poderá viabilizar sua candidatura à sucessão estadual deste ano foi novamente adiado. Está como primeiro na pauta da próxima quarta-feira (9) +++ Ontem o STF aprovou recursos de R$ 4,9 bilhões para as eleições de outubro deste ano. Os bilhões para serem torrados na campanha política vem do bolso da população +++ Os ônibus do transporte coletivo urbano de Porto Velho estão circulando com lotação bem acima do tolerável nos momentos de picos (manhã, hora do almoço e tarde). A prefeitura, que banca financeiramente a maior parte do custo do transporte coletivo deve tomar providências pois, além do desconforto o excesso de passageiros desafia o protocolo do covid-19 +++ A pandemia está menos agressiva, mas continua contaminando e, em certos casos matando. As reclamações são muitas –e crescentes– com o número elevado de pessoas nos ônibus coletivos da capital.