Publicada em 31/03/2022 às 14h51
Vice – A informação na coluna de quinta-feira (30) sobre a provável composição do governador Marcos Rocha (União Brasil), pré-candidato à reeleição, com o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Alex Redano (Republicanos), como pré-candidato a vice repercutiu intensamente nos bastidores da política. Rocha vem trabalhando ativamente sua pré-candidatura e Redano não teria muitas dificuldades para conseguir mais uma reeleição. Um exemplo que Redano estaria tomando outros rumos para o seu futuro político e não optando pela tentativa de reeleição. Redano preside o Republicanos no Estado e filiou o delegado Rodrigo Camargo, de Ariquemes, seu reduto eleitoral e já a ele garantiu uma vaga como pré-candidato para concorrer a deputado estadual nas eleições de outubro próximo.
Vice II – Argumentam os especialistas em política, que Alex Redano, no comando do Republicanos no Estado não iria filiar um predador de comprovada eficiência como o delegado Rodrigo Camargo em seu partido, na disputa de uma das 24 vagas na Assembleia Legislativa (Ale) concorrendo diretamente com ele. É certo que o fim das coligações obrigou os dirigentes partidários a reforçar seu grupo político, pois agora são eleitos somente os mais bem votados de cada partido, além de a necessidade de atingir o quociente eleitoral e a cláusula de barreiras, que aniquilaram os partidos pequenos. A parceria Rocha-Redano, além de plenamente viável tem enormes chances de sucesso nas eleições gerais deste ano. Mas tem a situação em nível nacional...
Impasse – A previsão é que até a tarde de hoje (31) o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, que é pré-candidato à presidência da República anuncie a troca de partidos do Podemos para o União Brasil. Caso a mudança ocorra certamente o governador Marcos Rocha, que assumiu recentemente a presidência do partido em Rondônia deva migrar para outra sigla partidária, que seria o PL, presidido no Estado pelo senador Marcos Rogério. Rocha é pré-candidato à reeleição e Rogério tem intenções de disputar o mesmo cargo. Certamente teremos uma queda de braço, caso seja confirmada a troca do Podemos pelo União Brasil, por Sérgio Moro. O prazo para filiação partidária a quem deseja concorrer nas eleições deste ano é o próximo sábado (2). A previsão é de mudança radial no processo sucessório estadual em Rondônia.
Federal – A ex-deputada estadual, presidente da câmara de vereadores de Ouro Preto do Oeste, Rosária Helena assinou recentemente filiação ao União Brasil, em encontro regional realizado em Porto Velho. Rosária também preside a União das Câmaras de Vereadores do Estado de Rondônia-Unicaver e deverá estar entre os nomes que estarão na disputa de uma das oito vagas na Câmara Federal, nas eleições gerais de outubro próximo, quando serão eleitos presidente da República, governadores, uma das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, além de Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Rosária é uma política atuante em Rondônia e inclusive, já passou pela Assembleia Legislativa (Ale). Com adesões de inúmeros dos 52 prefeitos de Rondônia, o União Brasil, que é presidido pelo governador Marcos Rocha aos poucos vem consolidando um grupo de lideranças políticas da capital e do interior para disputar as eleições gerais de outubro próximo. Mas caso Moro troque o Podemos pelo União Brasil e seja pré-candidato a presidente, sexta-feira e sábado serão dias de bastidores da política fervendo em Rondônia.
Correria – Na sexta-feira (1º) terminará o prazo para que os deputados (federais e estaduais) possam mudar de sigla partidária sem a possibilidade de perder o mandato por infidelidade partidária. A janela partidária foi aberta no último dia 3 e houve pouca mobilização no Estado, mas hoje (31) é possível notar intensa mobilização dos dirigentes partidários, pois o prazo para filiação partidária e o filiado ter condições legais para concorrer a cargo eletivo nas eleições de outubro próximo terminará no próximo sábado (2), seis meses antes das eleições em primeiro turno. A correria em busca de nomes em condições de concorrer é grande.
Respigo
O secretário de Estado da agricultura Evandro Padovani entregou o pedido de demissão ao governador Marcos Rocha, porque é pré-candidato à Câmara Federal e está se desincompatibilizando do governo. Padovani é suplente de deputado federal e deixa um legado positivo na sua passagem pela Seagri, cargo que ocupou desde o governo Confúcio Moura (MDB), hoje senador da República +++ A exemplo de Padovan outros secretários do governador Marcos Rocha deverão entregar os cargos, porque concorrerão a cargos eletivos. Inclusive o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, que deverá buscar uma das 24 vagas na Ale-RO +++ Hoje (31) termina o mês de março e também a licença de 30 dias do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). O cargo está sendo ocupado pelo vice, Maurício Carvalho (PSDB), que comandou o município durante o período de licença do titular.
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