Publicada em 23/03/2022 às 09h00
Porto Velho, RO – Sob o título “Quanto custa ganhar uma eleição?”, o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), arvorado aos dados lançados pelos candidatos no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levantou as médias de gastos na campanha de 2018 em todo o Brasil.
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Entre as 91 páginas, há duas dedicadas a Rondônia.
De acordo com o compilado, “Rondônia é o Estado com a menor média de gastos para a campanha ao Governo: R$ 624 mil. Esse valor equivale aproximadamente a um quarto da média de recursos necessários para se eleger ao Senado, R$ 2,6 milhões, ou um pouco menos da metade da média de gastos de quem concorreu a uma das oito vagas para a Câmara dos Deputados, R$ 1,3 milhão”, acrescentou.
E incluiu:
“Ainda na disputa para a Câmara, a pesquisa do IBPAD mostra que o concorrente sem mandato que menos gastou para se eleger, investiu R$ 49,5 mil. Já o candidato à reeleição com a menor média de gastos precisou investir 15 vezes mais, R$ 754 mil. Todos os valores foram corrigidos pela inflação acumulada no período (IPCA acumulado de outubro de 2018 a janeiro de 2022)”.
Na primeira tabela do estudo, os valores são específicos em relação a quem se elegeu.
Logo, as margens mínima, média e máxima para o governador eleito à época, Coronel Marcos Rocha, hoje não União Brasil, fixaram-se na monta de R$ 624.635,06.
Ao Senado, foram eleitos Marcos Rogério, atualmente no PL, e o emedebsita Confúcio Moura. Levando em conta os dispêndios de ambos, a média alcançou a marca de R$ 2.669.617,69.
Entre os oito deputados federais eleitos, o que menos gastou desembolsou R$ 49.576,09; já o mais dispendioso “torrou” 2.826.395,07, sacramentando a média para gastos voltados ao ofício em R$ 1.302.427,31.
Já para deputado estadual, entre os 24 levados ao Poder, o que menos gastou desembolsou R$ 58.735,46; o mais caro entre eles, R$ 770.482,22, tornando a média para a função valor fixado em R$ 291.380,00.
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