Publicada em 14/03/2022 às 08h29
SERÁ SÓ PARANOIA OU HÁ MESMO UM PROJETO NA ONU PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA?
Pura paranoia? Que a gente saiba: é uma paranoia viável! Vamos ao raciocínio, que tem sido feito por especialistas brasileiros, preocupados com a possibilidade de que o Brasil, num futuro próximo, possa se tornar refém de vários países, por causa da Amazônia. Os primeiros passos já foram dados pela ONU e, não fosse o voto contrário da Rússia (isso mesmo, a Rússia de Putin, que começou uma guerra!), os planos já estariam em andamento. Explique-se: no final do ano passado, um projeto proposto ao Conselho de Segurança da ONU por dois países (Níger e Irlanda), que pretende estabelecer uma ligação direta entre o aquecimento global e segurança pública, única tese aceita por vários países e por suas ONGs, que se instalaram mundo afora (mas principalmente no Brasil) só não foi adiante pelo veto da Rússia.
A Índia também foi contra, mas não tem poder de veto. A China lavou as mãos e se absteve. A princípio, a preocupação parecia ter apenas ligação com as questões ambientais. Não fosse a teoria paranoica, se poderia dizer que toda essa movimentação não passou disso. Passou sim, no raciocínio dos que acham que há, em andamento, uma mobilização para tornar a nossa floresta como propriedade mundial.
Para quem conhece a fundo o assunto, os olhos famintos sobre a Amazônia extrapolam em muito as questões ambientais e se multiplicam por dez,
Há perigo real ou só uma teoria paranoica da conspiração? Simples: se a ONU criar uma ligação direta das questões ambientais com a segurança mundial, poderia haver um ataque puro e simples pela internacionalização da Amazônia, já que, obviamente, os olhos ávidos do Planeta iriam criar teorias, não importa se verdadeiras ou não, dizendo que o Brasil está destruindo sua floresta e que ela precisaria ser protegida pelo mundo. Nosso governo não aceitaria isso, a menos que a esquerda volte ao poder, porque daí o plano internacional passa a ser viável.
Ao não topar, o Brasil passaria a ser alvo de duríssimas sanções econômicas, aliás, como já ensaiou o presidente da França, Emmanuel Macron, que chama a Amazônia de “nossa floresta”! Para que a economia nacional não sucumbisse, a saída seria conviver com a internacionalização da Amazônia, que perderíamos para os predadores mundiais. Eles se apresentariam, claro, como grandes defensores do Planeta, enquanto “limpariam” nossas riquezas e nos transformariam em colônia, novamente.
Para os cegos ideológicos, que colocam crenças pessoais acima do que é vital ao nosso país, todo esse raciocínio é apenas bobagem, um delírio, uma loucura, uma insensatez. Mas é bom registrar que os argumentos contrários às teorias do aquecimento e às ações positivas do Brasil em relação ao seu ambiente, são escondidas nas redes sociais e na grande mídia internacional. Apenas a versão deles é difundida ao mundo.
Por ela, somos os vilões. Há só uma verdade: a deles. E eles querem a Amazônia, a qualquer custo. Será mesmo só paranoia?
COMBUSTÍVEIS: PREÇO MÁXIMO EM PORTO VELHO CHEGOU A 7,30, MAS NO ACRE GASOLINA JÁ É VENDIDA A 11 REAIS E 56 CENTAVOS
Desde a quinta-feira à noite, os preços dos combustíveis deram um salto. Já na sexta de manhã, quem ia abastecer, encontrava a gasolina entre 7,18 reais até 7,30 reais, em Porto Velho. Ficou mais ou menos dentro do valor divulgado por este Blog na sexta, que previa algo em torno de 7,25 na média. Rondônia não é o Estado onde os combustíveis estão mais caros, embora em Costa Marques o preço tenha batido em 8,26 reais. No nosso vizinho Acre, há uma localidade onde o custo já bate nos 11,56 reais. A cidade é Jordão. Em outra, Marechal Thaumaturgo, a 550 quilômetros da Capital, Rio Branco, o preço já chegou a 10, 55 reais. Já em outras cidades importantes do país, o custo do litro da gasolina variou. Em Curitiba, o preço médio ficou na faixa de 7,05 o litro. Em São Luiz, já está em 7,29. No Rio de Janeiro, já bate nos 8 reais, em algumas regiões da Cidade Maravilhosa. Em São Paulo, o litro chegou na faixa de 7,49. O consumidor poderia já estar pagando mais em Rondônia, caso o governo do Estado não tivesse mantido o desconto no ICMS. Em nível nacional, a decisão do Congresso de congelar o imposto sobre os combustíveis, também ajudará a manter o preço ainda alto, mas não tão alto quanto estaria, sem esse benefício. A questão internacional, ainda mais com a guerra imposta pela Rússia, pode causar ainda graves problemas ao sistema nacional de distribuição e consumo de combustíveis, ainda mais que o preço do barril de petróleo está batendo nos 120 dólares, o mais alto da história.
CORRIDA AO SENADO FICA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL. É UMA ÚNICA VAGA PARA VÁRIOS NOMES COM GRANDE VIABILIDADE ELEITORAL
Cada vez mais complexa, cada vez menos fácil de se imaginar o que poderá acontecer com a disputa ao Senado em Rondônia. Com o ingresso, cada vez mais viável, do nome da deputada federal Mariana Carvalho que, ouve-se nos bastidores, vem com o apoio total do grupo político do governador Marcos Rocha, a situação ficou ainda mais difícil para se fazer qualquer previsão. Além dela, há vários outros nomes dos mais quentes, querendo a única cadeira a que Rondônia tem direito. Expedito Júnior, Jaqueline Cassol, Jaime Bagattoli, Daniel Pereira e Amir Lando, por exemplo, e, claro, não necessariamente nessa ordem, estão bem cotados e todos têm chances reais na disputa. Não se pode esquecer que o atual ocupante da cadeira, o senador Acir Gurgacz, ainda luta para tentar mais um mandato. Acresça-se a isso nomes que podem vir da esquerda, como os da senadora Fátima Cleide ou outro candidato indicado pelo petismo. Mariana chega com uma força importante, vinda do Palácio Rio Madeira/CPA, mas não se pode esquecer que o principal cabo eleitoral de Jaqueline é seu irmão, Ivo Cassol, uma liderança política incontestável no Estado. E Bagattoli? Ele vem do alto dos seus 212 mil votos, tentando pela segunda vez chegar ao Senado. Neste momento, Expedito, nome respeitado e conhecido em todas as regiões do Estado, ainda conversa com vários grupos, para reforçar sua candidatura. Enfim, não faltam nomes e nem potencial para chegar lá. O problema é que é muita gente boa para uma única vaga. Por isso, a disputa vai ferver...
ALEX REDANO ASSUME PRESIDÊNCIA DO COLEGIADO DAS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS DE TODO O PAÍS
A segunda-feira marca um dia histórico (mais um!) para o parlamento rondoniense. O presidente Alex Redano assumirá, em solenidade no plenário da ALE-RO, às 16 horas, a presidência do Colegiado Permanente de Presidentes das Assembleias Legislativas do Brasil, entidade que reúne os chefes dos Legislativos Estaduais de 26 unidades da Federação e mais o da Câmara Distrital do Distrito Federal. Redano foi eleito no final de novembro, em mais uma conferência nacional da entidade. Será a primeira vez que Rondônia irá comandar essa importante entidade que representa mais de mil deputados estaduais de todo o país. É mais uma conquista importante para o Estado, no cenário nacional e, pessoalmente, é outro passo de grande valor na carreira de Alex Redano, que surgiu para a política em Ariquemes e se tornou, graças ao seu trabalho, à sua forma de relacionamento, à sua preocupação com as questões mais importantes para os rondonienses, uma liderança hoje respeitada em todos os recantos do Estado. Presidente da Assembleia Legislativa pelo segundo ano, Redano tem se destacado em todas as frentes; marcado uma atuação parlamentar elogiada; tem sido parceiro do governo do Estado em todas as questões primordiais para a população e, hoje, é uma espécie de unanimidade na política regional. Passa agora a ser um nome também reconhecido nacionalmente, com o importante posto que ocupará a partir desta segunda-feira.
DEPOIS DA DECISÃO DO STF, CASSOL GRAVA VÍDEO DE AGRADECIMENTOS E TERMINA COM UM ATÉ BREVE, NÃO COM UM ADEUS...
Pouco mais de 24 horas depois de saber que não poderá disputar o Governo, por decisão do STF que não acatou mudanças na Lei da Ficha Limpa, o ex-governador e ex-senador Ivo Cassol gravou um vídeo, divulgado com exclusividade na noite da própria quinta, pelo programa SICNews (SICTV/Record, de segunda a sexta, 20 horas, em rede estadual, apresentado por Everton Leoni e Meiry Santos), conformado com a medida do Supremo e afirmando que “infelizmente não deu certo”! A esse blog, ainda na quarta à noite, ele também havia falado com exclusividade, mas apenas registrando uma frase: “Deus sabe o que faz!”. No vídeo, de 1 minuto e 40 segundos, Cassol lembrou que o assunto no STF era de repercussão nacional e não apenas o envolvia, mas disse que, “lógico, eu poderia aproveitar essa carona”. Afirmou que, ao mesmo tempo, estava vindo a público, “para agradecer a vocês, que sempre me defenderam, que sempre passaram essa energia positiva. Não tem dinheiro que pague isso!”. Afirmou ainda ser um homem realizado, relembrando sua carreira de duas vezes prefeito de Rolim de Moura; duas vezes governador e, ainda, senador da República. E que, por onda passa, abraça a energia positiva que os rondonienses passam para ele. Por fim, Cassol falou da família. Citou sua esposa, dona Ivone; seus três filhos e oito netos. Deixou seu abraço e gratidão e concluiu, dizendo que “precisamos de saúde e paz, porque o resto a gente corre atrás”. No final, se despediu com um até breve e não com um adeus. Ou seja....
LAZINHO ENTRA NO PSB E FORTALECE LEGENDA NA ASSEMBLEIA, AO LADO DE CHIQUINHO DA EMATER E ISMAEL CRISPIM
Caso se pergunte quem é Lázaro Aparecido Dobri, poucas pessoas vão identificar pelo nome. Mas quando se diz que esse é o nome verdadeiro do deputado Lazinho da Fetagro, não há rondoniense que já não ouviu falar nele. Vindo do sindicalismo e de movimentos populares, Lazinho iniciou sua carreira política no Partido dos Trabalhadores e nela cresceu. Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jaru e, por dois mandatos, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, a Fetagro, Lazinho está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa. Era o único petista entre os 24 parlamentares, até que bateu de frente com a poderosa ex-senadora Fátima Cleide e seu grupo político, que dominam o petismo rondoniense. Depois de uma longa batalha interna, Lazinho foi defenestrado do partido em que foi um dos principais nomes no Estado. Expulso pelo grupo “fatimista”, o parlamentar estava sem partido até esta semana, quando oficializou seu ingresso no PDB, atendendo convite do presidente regional, o deputado federal Mauro Nazif. Lazinho fortalece a bancada socialista na Assembleia, que já tem dois nomes fortes (Chiquinho da Emater e Ismael Crispim, hoje uma das surpresas positivas da atual composição do parlamento estadual). Com este trio, o PSB começa a formação de uma forte nominata para tentar repetir o feito e reeleger os nomes fortes que cooptou, até porque todos os três nomes do partido na ALE são muito viáveis perante o eleitorado.
RENÚNCIA E FIDELIDADE: NEGREIROS DÁ EXEMPLO NO MEIO DA POLÍTICA, ONDE TAIS SENTIMENTOS SÃO RAROS
“A política é também a arte da traição!” “O que move a política”, segundo Maquiavel, “é a luta pela conquista e pela manutenção do poder”. O tempo acrescentou à frase que vale tudo para se estar no poder. Não é regra geral, felizmente, onde sentimentos de renúncia e fidelidade são raros. Há políticos que ainda colocam a amizade, o respeito, a parceria, os interesses do seu grupo e da população, acima dos seus próprios. Não é retórica, porque a realidade mostra isso em muitos casos. Um deles está ocorrendo agora, em Porto Velho e merece registro, por ter uma posição diferente do que quando acabam prevalecendo as constantes teorias da individualidade, do egoísmo e dos interesses próprios acima de tudo. O fato foi relatado a este Blog, por fonte fidedigna. Candidatíssimo a uma cadeira à Assembleia Legislativa, o presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, vereador Edwilson Negreiros, com chances reais de eleição, já que tem um eleitorado fiel e tem feito um bom trabalho como membro e no comando do poder, pode abrir mão de sua postulação, por um motivo simples. Aliado de primeira hora do prefeito Hildon Chaves, Negreiros já teria avisado a amigos e pessoas mais próximas que não concorrerá ao parlamento estadual, caso a primeira dama da Capital, dona Ieda Chaves, decida fazê-lo. A fidelidade e a gratidão são sentimentos poucas vezes destacados na política, por isso o inusitado do caso, que merece sim, registro especial. Negreiros, com sua decisão, cresce muito no conceito dos seus parceiros e dos seus eleitores.
MAIS UMA PESQUISA DÁ GRANDE VANTAGEM AO CANDIDATO QUE NÃO PODE SAIR ÀS RUAS, CONTRA O QUE LEVA MULTIDÕES ATRÁS DELE
Há ainda quem acredite, mesmo que os números estejam começando a mudar! Apareceu outra pesquisa, informando que Lula, aquele que não pode andar pelas ruas, está ainda 15 pontos percentuais à frente do presidente Bolsonaro, aquele que leva multidões para as ruas. É impressionante as elucubrações verbais, as tentativas de explicação, as manobras de raciocínio que alguns jornalistas, todos absolutamente sem isenção alguma, fazem dessas pesquisas, tentando dar credibilidade a elas. Essa última, do Ibespe, instituto que tem parcerias em São Paulo, ouviu mil eleitores e foi registrada no TSE sob o número BR-02573/2022. Traz também outras informações duríssimas de engolir, como a que Lula venceria Bolsonaro por 10 pontos percentuais num segundo turno ou que Bolsonaro estaria empatado, tecnicamente, com Sérgio Moro, ambos com 33 por cento de intenções de voto, caso fossem ambos os concorrentes no turno decisivo. O quadro, contudo, já melhorou muito, depois da divulgação de pesquisas, quando elas ainda não tinham obrigatoriedade de registro nos TREs ou TSE. Em algumas delas, absolutamente irresponsáveis e com todos os requisitos de falsidade, Lula chegou a ter 35 pontos a mais do que o Presidente, mesmo em momentos em que milhões de brasileiros iam às ruas, de verde e amarelo, apoiar o atual ocupante do Palácio do Planalto. As pesquisas malandras certamente continuarão até a véspera da eleição, como ocorreu na disputa passada, quando, por elas, Bolsonaro perderia até para um bode, mas, do dia para a noite começou a aparecer como o verdadeiro vencedor. Vergonha, é o que se pode dizer...
PERGUNTINHA
Congelar o ICMS é o suficiente na intenção de conter os preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha ou você acha que mesmo assim a situação pode piorar muito mais, para o bolso do consumidor?