Publicada em 26/03/2022 às 08h55
Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, morreu aos 50 anos. A notícia foi divulgada pela banda nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.
De acordo com a emissora colombiana Caracol, ele foi encontrado sem vida nesta sexta-feira (25), no hotel em Bogotá onde a banda se hospedava. Eles tocariam no país nesta sexta.
"A família Foo Fighters está devastada pela trágica e prematura perda de nosso amado Taylor Hawkins", escreveu o grupo no Twitter.
"Seu espírito musical e riso contagiante vão viver conosco para sempre. Nossos corações vão a sua mulher, filhos e família, e pedimos que sua privacidade seja tratada com o máximo de respeito nesse tempo de dificuldade inimaginável."
Segundo comunicado do festival colombiano Estéreo Picnic, onde a banda se apresentaria, o Foo Fighters cancelou o resto da turnê sul-americana. Eles tocariam no Lollapalooza Brasil no domingo (27).
Hawkins se juntou ao grupo liderado por Dave Grohl em 1997, depois de dois anos atuando como baterista de Alanis Morissette.
Ele substituiu William Goldsmith, que pediu demissão do cargo após um desentendimento com o vocalista. Depois de gravar o segundo disco, "The Colour and the Shape", Grohl não estava satisfeito com a participação de Goldsmith e refez todas as suas partes escondido.
Sem um baterista, o cantor (e antigo baterista do Nirvana) pediu a Hawkins por uma recomendação de um substituto, e foi surpreendido quando o músico se ofereceu.
Apesar de se juntar aos demais algum tempo depois da formação da banda, com os anos ele se tornou uma parte integral do conjunto, participando de todos os discos desde então.
Ao longo da carreira, enquanto o Foo Fighters estava em hiato ou ocasiões parecidas, Taylor participou de outros projetos. Entre eles estão o Taylor Hawkins and the Coattail Riders, no qual tocava bateria e cantava, e sua banda de covers, a Chevy Metal.
Atualmente, ele ainda formava o NHC, uma superbanda que teve início durante a pandemia, com Dave Navarro e Chris Chaney, do Jane's Addiction.
Em 2021, ele e seus companheiros de Foo Fighters foram incluídos ao Hall da Fama do Rock and Roll.
Em fevereiro deste ano, ele participou ao lado de Grohl, Nate Mendel e Rafi Jaffee de uma entrevista ao g1 na qual falou sobre "Terror no Estúdio 666", filme estrelado pela banda.