Publicada em 12/04/2022 às 14h44
União Brasil/MDB – Os comentários são extras-oficiais, de bastidores, mas existem e são crescentes. O União Brasil e o MDB estariam formatando via executivas nacionais uma parceria (federação) visando as eleições deste ano. Como não temos mais as coligações, que possibilitavam parcerias independentes nos Estados e municípios, hoje é possível somente federações, que o acordado pelos diretórios nacionais é obrigatório o segmento pelos estaduais e municipais, inclusive durante 4 anos. Se realmente ocorrer a união, a situação política em Rondônia ficará complicada. O saudoso ex-governador Magalhães Pinto, de Minas Gerais já alertava com sabedoria, que “política é como nuvem. Você olha e está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. E nada mudou. Mas o que intriga, por exemplo, é um palanque com o governador Marcos Rocha, do União Brasil, que é candidato à reeleição, e o senador e ex-governador Confúcio Moura, do MDB pedindo voto, ao hoje adversário. Não cola...
Federal – O ex-vereador de Vilhena, Salatiel Rodrigues, um dos alicerces do sistema Sicoob em Rondônia, e presidente da Organização das Cooperativas do Brasil-OCB é pré-candidato a deputado federal nas eleições gerais, que serão realizadas em outubro próximo. Salatiel, tem enorme trânsito em todas as regiões do Estado, pois sempre foi muito atuante e eficiente no comando do sistema Sicoob em Rondônia. Salatiel está filiado ao PL e é um nome em condições de sucesso nas eleições deste ano. Experiência, ótimo relacionamento e participação ativa nos movimentos político-sociais do Estado o credenciam a lutar por uma das oito vagas à Câmara Federal.
Fraude – A janela de migração partidária iniciada no dia 3 de março e encerrada no dia 1º de abril, para os deputados (federal e estadual) mudarem de partido sem a perda do mandato, segundo o advogado Caetano Neto, da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC) “é uma fraude e a Justiça Eleitoral não entende nada”. Segundo Caetano, a “janela” já é “uma manobra, um atalho, uma vertente”, para burlar a lei e alertou para outro problema, que poucos dirigentes partidários se ligaram a isso: os partidos políticos têm até o próximo dia 18, para apresentar a relação de filiados em condições de concorrer às eleições de outubro à Justiça Eleitoral. Por isso, nenhum partido registrou os filiados, à espera do prazo final, pois se no último minuto apresentar uma lista de nomes com data do dia 2, apesar de ser uma fraude, não há como contestar. De Gaulle tinha razão...
BR 364 – A audiência programada para a próxima quinta-feira (14), às 15h na Assembleia Legislativa (Ale), para discutir a situação da BR 364 não pode ser ignorada pelas lideranças políticas das áreas federal, estadual e municipal; sindicalistas, produtores rurais e representantes dos demais segmentos organizados da sociedade, pela sua relevância político-social e econômica no Estado. É inadmissível, inaceitável, que uma rodovia construída na década de 80 não seja completamente restaurada e adequada à realidade de Rondônia. A reivindicação de um Estado, ainda, em franco desenvolvimento e com um tráfego diário na BR 364 em períodos de safras de grãos, de 2,5 mil a 3 mil carretas, bitrens e treminhões/dia seja ignorado pelos nossos políticos, principalmente.
BR 364 II – Parte da safra de grãos do Mato Grosso, que tinha como destino o Porto de Paranaguá, no Paraná, hoje utiliza o porto graneleiro no rio Madeira em Porto Velho, para chegar ao mar e ao exterior. Rondônia também é importante exportador de carne, soja e milho. A restauração da 364 é uma questão de coerência, bom senso, responsabilidade e de amor à vida, pois a precariedade do piso já enlutou e continua enlutando famílias, quase que diariamente, devido as péssimas condições da rodovia, que se agrava, após o período de inverno amazônico (chuvas). A restauração é fundamental, pois paliativos como o tapa-buracos ameniza a situação por um curto período, mas em seguida tudo volta a ser como antes, porque chove diariamente no inverno amazônico e os buracos se multiplicam. A 364 precisa de restauração já e duplicação agora.
Respigo
O vice-governador José Jodan se filiou ao PSC e disse que deverá disputar cargo eleitoral nas eleições deste ano. Jodan se elegeu no “embalo” do presidente Jair Bolsonaro em 2018 e, após a posse “brigou” com o governador Marcos Rocha +++ É importante que ele seja candidato para ver se realmente tem votos. Rocha vai para a reeleição e, mesmo sendo aliado de Bolsonaro, não terá mais o “peso” político do presidente como em 2018 e Jodan deve colocar seu nome como pré-candidato para saber o seu “peso” político-eleitoral na busca do voto direto +++ Quem também deve concorrer é o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli, que obteve, na ”onda” Bolsonaro 212.207 votos a senador em 2018. Se fosse um pouco mais simpático, humilde, social estaria eleito, pois perdeu a segunda vaga para Confúcio Moura (MDB), pela diferença de 18.284 votos +++ Segundo os mais experientes analistas políticos do Cone Sul, sua região, Bagattoli, caso se candidate a senador ou a deputado federal terá chance de demonstrar, que a maioria das pessoas está errada sobre sua força eleitoral. E provar que ele realmente é bom de voto...