Publicada em 04/04/2022 às 13h30
Exatamente há meio século e mais sete meses (cinco de fevereiro de 1965) começou o cultivo do café em Rondônia, na fazenda Castanhal, distante 17 quilômetros de Cacoal, as margens da BR 029, atual BR 364, pelo e empreendedor e visionário, Clodoaldo Nunes de Almeida, que enfrentou malária, borrachudos, onças e índios bravios, bem como a inclemência da natureza, numa região inóspita e desabitada, na busca da terra prometida para realizar o sonho de produzir café, na Amazônia
Naqueles tempos bicudos, o município de Cacoal não existia, havia apenas um rancho que servia de abrigo aos seringueiros da região, onde na atualidade localiza-se o centro promissor de negócios deste município conforme relata, o herdeiro de Clodoaldo Nunes de Almeida, Damião Moreira Nunes, que hoje aos 85 anos de idade, acompanhou de perto saga empreendida pelos primeiros produtores de café, sob a orientação e perseverança de Clodoaldo Nunes de Almeida.
Naquela época entre o estado de Mato Grosso, os territórios federais de Rondônia, Acre e o estado da Amazonas, não existia um pé de café plantando revela emocionado Damião Moreira Nunes, lembrando que na fazenda Castanhal, lá pelas décadas de 1970/1980, antes da crise que atingiu a produção de café no Brasil, ali eles chegaram a produzir quatro mil pés do produto de ótima qualidade.
O Site Rondoniadinâmica estará divulgando um levantamento sob a história do café na região central do estado com apoio do SEBRAE, para apresentar uma reportagem, no programa “Campo e Lavoura” no próximo sábado (10), quando oficialmente inicia-se a colheita do café em Rondônia. Mostrará com depoimentos e entrevistas, o que representa o café, ao lado da soja, do milho, da bovinocultura e do pescado para economia do Estado.