Publicada em 08/04/2022 às 16h05
O Tribunal do Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), em parceria com as redes municipais de educação que aderiram ao Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC), iniciou nessa quarta-feira (6/4) mais um Encontro Formativo para Professores Alfabetizadores dos municípios de Ariquemes, Alto Paraíso, Cacaulândia, Cujubim, Monte Negro e Rio Crespo.
O evento é realizado na Paróquia São Francisco de Assis em Ariquemes, e as formações seguem até esta sexta-feira (8/4), ministradas pela professora Suely Amaral e coordenadas pela professora Rita de Cássia Paulon, ambas especialistas em educação do TCE-RO. A formação deve alcançar todos os professores das redes dos municípios pactuados no PAIC.
Na quarta-feira foram formadas duas turmas: 71 professores alfabetizadores de Itapuã do Oeste, Cujubim e Cacaulândia e 76 professores de Rio Crespo, Alto Paraíso e Monte Negro. Já na quinta-feira, além da formação dos professores de Ariquemes, está ocorrendo a formação de 65 gestores escolares e de 70 coordenadores pedagógicos dos sete municípios.
OBJETIVOS
A formação tem como objetivo discutir situações didático-pedagógicas para que todos os alunos que estejam na fase pré-silábica avancem para a fase silábica/alfabética parcial; retomar habilidades básicas para o início da alfabetização; e analisar alternativas didáticas e atividades para o ensino e aprendizagem do sistema de escrita alfabética.
Estão sendo abordados três temas: “Escrita: uma invenção cultural”; “Como as crianças entendem o sistema de escrita: fases do aprendizado”; e “A criança na fase pré-silábica ou pré-alfabética: o que ensinar?”.
De acordo com a coordenação do evento, os debates propostos sobre as diferentes fases da escrita, oralidade e leitura dos estudantes abordaram a importância da alfabetização como a base para uma educação construtiva, a fim de ajudar as crianças a desenvolverem a leitura, a escrita, a comunicação, as ideias e os seus pensamentos.
Suely Amaral enfatizou o notório papel do professor no processo da alfabetização, sendo que é ele quem gerencia a relação do aluno com o aprendizado. Na oportunidade apresentou propostas de possíveis atividades a serem utilizadas em sala de aula. “O professor deve ser o mediador, orientador, pesquisador e instigador do saber”, destacou.
Nas formações os participantes têm sido desafiados para que neste primeiro semestre seus alunos avancem a etapa da fase silábica da alfabetização, os quais devem demonstrar que sua escrita já representa uma relação entre os termos, a grafia e a parte falada, além de habilidades na linguagem oral.
Para a coordenação do evento, a formação está sendo realizada com êxito. “Os professores estão demonstrando comprometimento com o trabalho desenvolvido, conectados com a formação, trazendo seus desafios, questionamentos, e se posicionam assertivamente em relação aos temas discutidos. Foi notório o avanço alcançado no trabalho desenvolvido. Os discursos desses profissionais provaram que os objetivos pretendidos pelo projeto começam a fazer sentido no cotidiano de suas aulas”, ressaltou Rita Paulon.