Publicada em 23/05/2022 às 10h28
O Real Ariquemes e o Barcelona de Vilhena receberam uma circular da diretoria de competições da CBF (DCO/CBF) com o adiamento do início das séries A2 e A3 do Campeonato Brasileiro Feminino. Além disso, o ofício enviado também informa a mudança de data nas competições de base deste ano.
Segundo o documento, as competições passam por análise técnica e revisão orçamentária que englobam critérios como período de realização, sistema de disputa e formato da competição, custos anteriormente orçados e cumprimento do principal critério de participação.
O ofício do DCO/CBF não estipula uma previsão para o início das competições, apenas informa que “tão logo as análises e revisões sejam concluídas será informado o novo calendário de datas para início e término das competições”.
Na A2 feminina, a decisão afeta diretamente o Real Ariquemes. A equipe mantém preparação em Porto Velho para a disputa. O técnico Paulo Eduardo, em conversa com o ge.globo/ro, afirmou que apesar do imprevisto, o período pode servir para melhor entrosamento dos clubes.
– Vamos ter mais um pouco de tempo pra preparar nossas atletas e em relação parte física e tática. Porém estávamos também se planejando para o dia 21 de maio iniciar a competição. Não temos muito o que fazer a não ser aguardar a decisão da confederação.
Sabemos que tudo isso gera mais custo operacional e de folha salarial para o clube. Porém o planejamento do clube foi feito até o mês de outubro de 2022 quando está planejado o fim da temporada com o campeonato estadual feminino – disse.
Na A3, o Barcelona de Vilhena é afetado. A equipe mantém preparação no cone sul de Rondônia e já regularizou parte do elenco. A coordenadora do futebol feminino do Barcelona, Viviane Andrade, afirma que os clubes serão os principais afetados.
- Esse adiamento gera custos e dificuldades aos clubes que haviam se planejado para começar a competição em maio. No nosso caso, estamos há quase dois meses treinando para a competição, e esse adiamento gerará mais custos com folha salarial, alimentação e outros custos necessários para a manutenção do grupo - avaliou Viviane Andrade.