Publicada em 09/05/2022 às 15h17
O encolhimento demográfico do Japão não é nenhuma novidade: devido a uma baixa taxa de natalidade, o país asiático tem visto sua população envelhecer desde o fim dos anos 2000.
Em 2021, em particular, que foi o 11° ano seguido em que existem mais mortes do que nascimentos no território, a queda populacional japonesa passou por um recorde, conforme repercutido pelo portal Kyodo News.
O declínio demográfico foi de 644 mil pessoas, chamando a atenção de muitos, incluindo o bilionário Elon Musk, que fez uma postagem a respeito em sua conta do Twitter.
Correndo o risco de afirmar o óbvio, a menos que algo mude para fazer com que a taxa de natalidade exceda a taxa de mortalidade, o Japão acabará por deixar de existir. Isso seria uma grande perda para o mundo”, afirmou o CEO da Tesla.
Causas
Muito se discute a respeito do motivo por trás do declínio populacional vivido pelo Japão. O fato é que os jovens da nação asiática estão casando menos, e, quando o fazem, formam famílias menores, muitas vezes abstendo-se de ter filhos.
Dentre os possíveis fatores que influenciam a situação, vários são de natureza econômica, como a menor oferta de empregos que garantem estabilidade financeira para aqueles adentrando o mercado, as longas jornadas de trabalho (que deixam menos tempo para a vida pessoal), o alto custo da educação infantil e a falta de creches, segundo o The Guardian.
As tentativas do governo japonês de remediar o problema, por sua vez, foram infrutíferas dentro do panorama demográfico.