Publicada em 18/05/2022 às 16h42
Uma cerimônia marcou, na manhã desta quarta-feira (18), a reabertura do Museu do Acervo Biológico de Porto Velho, no Parque Natural Raimundo Paraguassu, popularmente conhecido como Parque Ecológico. O local dispõe de peças integrantes da fauna, flora, minerais e fósseis da região amazônica.
Prefeito prestigiou reabertura do museuO Museu do Acervo Biológico, que recebeu o nome de Ronaldo Pereira Araújo, é de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema).
O ambiente passou por revitalização nos últimos 90 dias. Para o prefeito Hildon Chaves, este novo momento proporciona aos moradores da cidade e aos visitantes mais cultura e educação. “Temos aqui uma atividade efetiva para apresentar um pouco da biodiversidade da Amazônia. Vamos poder receber mais pessoas e, principalmente, com mais qualidade, além de proporcionar esse ambiente da preservação ambiental como um todo”, disse.
Hildon Chaves observou, ainda, que o espaço é um lugar apropriado para receber as famílias. “Estamos fazendo um trabalho intenso para que esse parque se junte às novas atrações da cidade, afinal, contribui muito para o fomento da indústria do turismo local”, complementou.
MELHORIAS DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
A revitalização do piso é uma das melhorias, além da pintura da fachada. Alexandro Pincer, titular da Sema, falou do empenho da Prefeitura na revitalização de espaços públicos para a recepção de turistas, estudantes, pesquisadores e da própria população. A obra ocorreu com recursos de compensação ambiental.
Thaiza Campestrini visitou o museu e destacou riqueza da fauna amazônica“A administração tem essa preocupação e tem deixado esses locais aptos a receber a população. Por aqui, é possível agregar a questão do ecoturismo num mesmo espaço e conseguir apresentar as questões relativas às espécies do nosso bioma, que é muito rico, como também proporcionar um laboratório de educação ambiental”, contribuiu.
TURISMO ECOLÓGICO
Somente em 2021, mais de 33 mil pessoas passaram pelo local, quando foi reaberto após a suspensão das atividades presenciais por conta da covid-19. Hoje, entre os visitantes esteve a Thaiza Campestrini, que é empresária em Curitiba (PR) e fez uma caminhada de mais de seis quilômetros em direção ao Parque.
“Foi uma grata surpresa. Vimos diversas espécies da Amazônia como, por exemplo, os peixes, tartarugas e cobras, bem conservados e identificados, que não estamos acostumados a ver em qualquer lugar”, observou a turista.
HOMENAGEM
Nalva Maria Pereira de Azevedo é irmã do falecido agente de educação ambiental, Ronaldo Pereira Araújo, que morreu vítima de covid-19, em 2021. Ela relatou a paixão do homenageado pela natureza e esportes radicais.
Local concentra mais de 150 itens para exposição e estudo “Esse lugar era a vida dele. Tudo isso é a sua cara. Hoje, receber essa homenagem para nós, é motivo de muita alegria por saber que ele foi lembrado com tanto carinho, pelas pessoas reconheceram o trabalho que ele fez em vida”, disse emocionada.
O MUSEU E SERVIÇO
O Museu do Acervo Biológico conta com mais de 150 itens. Em sua maioria são espécies da fauna amazônica em taxidermia e outros em forma úmida (conservado em álcool 70 e/ou formol).
O horário de funcionamento do museu é de terça-feira a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 17h. A entrada é gratuita. A visitação individual pode acontecer a qualquer hora dentro do horário de funcionamento. Já para a visitação coletiva (grupos) é necessário agendamento prévio.
REGISTROS
O evento contou com a participação do vice-prefeito, Maurício Carvalho, dos secretários municipais de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo (Semur), Edemir Monteiro Brasil Neto, de Assistência Social e da Família (Semasf), Claudi Rocha, da Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), Glayce Bezerra, do adjunto da pasta de Planejamento, Orçamento e Gestão, José Cantídio, do presidente da Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho (Emdur), Gustavo Beltrame, além dos vereadores Carlos Damasceno e Everaldo Fogaça.
Foto: Leandro Morais