Publicada em 11/05/2022 às 10h25
Animal a partir de três meses precisa ser imunizadoA vacinação de cães e gatos contra a raiva animal segue intensificada em Porto Velho. O trabalho é realizado tanto na sede da Divisão de Controle de Zoonoses em Animais Domésticos e Sinantrópicos (DCZADS), na avenida Mamoré, zona Leste, quanto no trailer instalado no Parque Circuito.
O gerente da DCZADS, Edson Cruz, pede aos donos de pets que levem seus bichos de estimação para serem imunizados. “Todo animal, a partir dos 3 meses de vida, e que esteja saudável, pode ser vacinado contra a raiva, mesmo que ainda não tenha a carteirinha de vacinação. O mais importante é não deixar de vacinar o animal”, enfatizou.
IMPORTÂNCIA
Cruz alerta para os cuidados que todos devem ter, uma vez que a raiva é letal. “Precisamos manter Porto Velho livre dessa doença, pois já tivemos casos no passado. A doença é 100% letal tanto para o animal quanto para o ser humano”, enfatizou.
O ANO INTEIRO
De acordo com o gerente da Divisão de Controle de Zoonoses, a Prefeitura de Porto Velho disponibiliza a vacina antirrábica o ano inteiro. O atendimento é feito das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, na própria sede da DCZADS ou no trailer que está funcionando no Parque Circuito, de terça a sexta-feira, das 8h às 17h e no sábado, das 8h às 14h.
AGENDAMENTO
As pessoas que possuem mais de dez animais podem agendar para que eles sejam vacinados em casa, diante da dificuldade para fazer o transporte. ONGs que cuidam de animais abandonados também podem fazer o agendamento para aplicação da vacina antirrábica.
O agendamento é feito pelo telefone (69) 98473-6712. A divisão já realizou 39 atendimentos nas casas para aplicação da vacina antirrábica, sendo que 569 animais (cães e gatos) foram vacinados durante essas ações.
OUTRAS AÇÕES
Além das ações relacionadas aos animais de estimação, Cruz informa que a DCZADS é uma instituição vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Suas ações são voltadas para que a raiva, além de outras zoonoses, também não atinjam os seres humanos.
Entretanto, o órgão mantém vigilância constante com relação aos casos de leptospirose, febre amarela, doença de chagas e leishmaniose, entre outras. “Em caso de algum animal com suspeita dessas zoonoses, nossa equipe passa a monitorá-los até confirmar ou descartar a zoonoses”, finaliza.