Publicada em 18/06/2022 às 09h53
A situação precária da BR 364, a principal e mais importante via rodoviária federal de Rondônia continua sendo um dos graves problemas, de quem depende da rodovia. Empresários para o transporte de mercadorias, a maioria vinda de outros Estados, o produtor rural (pecuarista e agricultor) para transportar a produção via porto graneleiro de Porto Velho, no rio Madeira estão enfrentando o mesmo problema de todos os anos.
Pela 364 também passam toda a exportação de grãos (soja e milho) do Sul do Mato Grosso a outros países. É bem mais rápido utilizar o porto graneleiro da capital de Rondônia, que o Porto de Paranaguá, no Paraná, muito mais distante. A maioria da produção agrícola e pecuária de Rondônia tem o mesmo destino.
Apesar de toda a importância a BR 364, continua sendo ignorada pelos nossos governantes com destaque (negativo) para o federal, que pouco ou quase nada faz para a melhoria da rodovia, que é fundamental para a economia do País, inclusive, e que continua matando. Por isso o trecho de maior movimento entre Porto Velho a Vilhena, com cerca de 700 quilômetros é chamado de “Corredor da Morte”.
Os buracos, que tomam conta da maior parte do pavimento durante o período de Inverno Amazônico (chuvas diárias durante praticamente seis meses) provocam a maioria dos acidentes, que ocorrem durante as safras de grãos em Rondônia e parte do Mato Grosso. Em média circulam pelo trecho de Vilhena a Porto Velho, 2,5 mil carretas, bitrens, treminhões/dia, no período.
A manutenção (sic) anual é feita durante o Verão Amazônico (seis meses com chuvas esparsas), pelo Dnit com o tradicional –e ineficiente– tapa-buracos, que resolve o problema parcialmente, pois é só iniciar o inverno, que os buracos reaparecem e com maior intensidade.
O alicerce da 364 foi construído na década de 80, por isso não tem condições de suportar o volume do tráfego atual, além do peso transportado pelos modernos veículos de carga. Todos os anos as empreiteiras ganham muito dinheiro com o tapa-buracos, mas o usuário da rodovia é quem sofre, pois basta iniciar o período de chuvas, para que a 364 fique com o tráfego prejudicado, moroso e perigoso.
Temos uma bancada federal com oito deputados e três senadores. Somente o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que está concluindo seu segundo mandato é quem “briga” constantemente para a restauração da BR 364 e não somente a recuperação. Já passou da hora de a bancada federal fechar questão sobre a rodovia, que deve ser restaurada, duplicada e, se necessário for, privatizada.
Outro problema sério da região amazônica é a BR 319, única via de acesso por terra de Manaus com o restante do País, via Rondônia, que existe desde 1976. A estrada tem cerca de 900 quilômetros, já foi asfaltada, mas em razão de ações das Ongs não se consegue restaurar a rodovia, que proporcionava uma viagem de ônibus de Porto Velho a Manaus em cerca de 15h. Hoje uma missão quase impossível, porque as Ongs, que odeiam o Nordeste, não se sabe o motivo, mas que existem milhares na região Norte, uma das mais carentes do País. Estranho!
É inadmissível, que uma minoria privilegiada estabeleça, o que pode ser feito numa região como a Amazônia. Até quando as autoridades brasileiras vão permitir, que estrangeiros determinem o que deve e não deve ser feito na Amazônia, com a carapuça de querer defender o meio ambiente, mas que o interesse maior é o subsolo onde estão nossas riquezas (ouro, diamante, nióbio, cassiterita, etc.) maiores.
A Independência do Brasil ocorreu no dia 7 de Setembro de 1.822 com a separação do Brasil de Portugal, numa ação histórica de D. Pedro I.
Restauração e duplicação da BR 364 já! Pavimentação agora da 319!