Publicada em 09/06/2022 às 15h39
"Então, vou dizê-lo: o candidato da Aliança do Povo é Tayyip Erdogan", declarou o próprio em Esmirna, no oeste do país, referindo-se à aliança entre o seu partido conservador, o AKP, e o MHP, formação nacionalista.
Delegados do seu partido saudaram o anúncio com aplausos e gritando o nome do Presidente.
O chefe de Estado, que repetiu que as eleições decorrerão, como previsto, em meados de junho de 2023, dirigiu-se então ao líder do principal partido da oposição, Kemal Kilicdaroglu.
"Pára de fugir (...) Já não podes adiar mais a questão da tua candidatura", afirmou Erdogan, no poder desde 2003, como primeiro-ministro e depois como Presidente da República.
Atualmente composta por seis partidos, a aliança da oposição ainda não nomeou o seu candidato para defrontar Recep Tayyip Erdogan.
Segundo uma sondagem realizada em abril pelo instituto turco Metropoll, Erdogan poderá ser derrotado na segunda volta por vários dos seus potenciais adversários.
O chefe de Estado turco, que fez assentar as suas vitórias eleitorais das duas últimas décadas em promessas de prosperidade, terá desta vez que lidar com uma inflação que registou em maio um aumento de 73,5% num ano.