Publicada em 03/06/2022 às 12h32
A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realiza uma palestra para abordar Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). O evento acontece no auditório da Semusa nesta sexta-feira (3) e tem como objetivo atualizar profissionais terapêuticos, estudantes e a comunidade em geral sobre a prevenção de doenças, recuperação da saúde e desenvolvimento do vínculo terapêutico.
O encontro será ministrado pelo Dr. Marcos Antônio de Jesus, especialista em medicina integrativa com tratamentos naturais, que veio de Curitiba-PR. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) entendeu que os países que adotam práticas integrativas e complementares aos tratamentos convencionais, medicina alopática convencional, gastam menos em tratamentos e promovem mais a qualidade de vida da população”, explicou o especialista.
As práticas integrativas e complementares foram adotadas em diversos países porque diferente do tratamento tradicional, que visa o restabelecimento da saúde de uma pessoa adoentada, as práticas têm como propósito basilar prevenir a formação de doenças utilizando técnicas sem o uso da terapia medicamentosa, ou seja, sem a prescrição de medicamentos químicos.
De acordo com estudos recentes, diversos pacientes obtiveram uma melhora da resposta aliando as práticas integrativas e complementares ao tratamento tradicional. Práticas como biomagnetismo, naturopatia, osteopatia, biodança, geoterapia, aromaterapia, yôga, acupuntura, entre outras áreas que trabalham os aspectos físico, psíquico, emocional e social são desenvolvidas de acordo com o diagnóstico do paciente a ser tratado.
Em 2019, a Divisão das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (DPICS), do Departamento de Atenção Básica (DAB) da Semusa, incorporou as Práticas Integrativas e Complementares à lista de serviços de promoção à saúde coletiva oferecida pelo município conforme estabelece a Portaria nº 702, do Ministério da Saúde (MS), que disponibiliza o tratamento através do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Desde o início dos atendimentos já foram atendidos cerca de mil pacientes. Como cada paciente recebe cerca de 20 sessões de tratamento, no momento estamos apenas com atendimento de Biomagnetismo”, conta Givanilde Alves Nogueira, enfermeira coordenadora DPICS e especialista em medicina tradicional chinesa.