Publicada em 02/06/2022 às 11h00
A varíola dos macacos é uma doença que tem preocupado muitas pessoas ao redor do mundo com a possibilidade de se tornar mais uma epidemia. Endêmica de países africanos, a doença vem sendo estudada pela OMS por conta da rapidez que tem se espalhado entre países, incluindo alguns casos suspeitos no Brasil. Em menos de um mês desde que foi registrado o primeiro caso na Inglaterra, mais de 300 pessoas, de mais de 10 países, foram contaminadas com a varíola.
Segundo informações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), a varíola dos macacos está sendo transmitida de forma comunitária, ou seja, está passando de uma pessoa para outra. “O atual surto é a primeira vez que o vírus se propaga de uma pessoa para outra na Inglaterra e onde ligações de viagem com um país endêmico não foram identificadas”, anunciou a agência, na última quarta-feira (1).
Recentemente, a OMS anunciou a possibilidade de a doença estar se espalhando sem ser detectada. A organização afirmou isso com base em casos simultâneos em países onde a doença não é endêmica. “Um único caso de varíola do macaco em um país não endêmico é considerado um surto”, ressaltou o órgão de Saúde.
Entretanto, a Organização Mundial de Saúde não conseguiu relacionar os novos casos com países endêmicos. “A situação está evoluindo rapidamente e a OMS espera que haja mais casos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos, bem como em países conhecidos como endêmicos que não relataram casos recentemente”, disse a entidade em comunicado oficial.