Publicada em 01/07/2022 às 13h09
Com impacto em folha atualizado, prevendo investimento de R$ 5,3 milhões a mais por ano, o projeto de aumento salarial para os médicos da Prefeitura de Vilhena foi assinado pelo prefeito Eduardo Japonês na manhã desta segunda-feira, 27 de junho. O documento foi enviado à Câmara Municipal de Vereadores, conforme acordado com a classe, prevendo, caso aprovado, melhoria de 50% no salário base destes profissionais, com o intuito de atrair mais profissionais para o município, que tem dificuldade em contratar médicos pelo salário menor em relação a outras cidades.
“O salário base vai sair de R$ 6,6 mil para R$ 9,9 mil, corrigindo uma defasagem de quase 13 anos. Convocamos todos os do concurso e fizemos chamamentos públicos, mas ainda assim não conseguimos atrair médicos para a cidade. Portanto, com essa correção poderemos valorizar aqueles que já trabalham conosco e também ampliar nosso quadro para fazer atendimentos mais abrangentes ao município, que cresce vertiginosamente”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) prevê a contratação de vários médicos para os próximos meses, visto que o encerramento do programa Mais Médicos pelo Governo Federal gerou a redução de 11 médicos em relação ao programa Médicos Pelo Brasil na cidade. Além disso, a previsão de construção de um novo postinho no Setor 19 e a reabertura da ala em reforma do Hospital Regional de Vilhena, motivarão novas contratações.
Além dos médicos, diversas outras classes da Saúde também receberão aumentos. Nos próximos dias a Secretaria Municipal de Administração apresentará os cálculos de impacto de duas propostas trazidas pelos servidores, junto do sindicato: uma gratificação temporária e também um aumento no salário base para vigorar a partir do pagamento de setembro. A previsão é que a gratificação possa ser implementada imediatamente enquanto o aumento do salário base exija o fechamento do segundo quadrimestre fiscal, para que as secretarias municipais de Fazenda e Administração calculem o progresso da arrecadação e do impacto em folha. Nesta ação serão beneficiados enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos, cirurgião dentistas, fisioterapeutas, biomédicos e nutricionistas.
O projeto enviado hoje prevê salário base inicial de R$ 9.923, que chegará a R$ 26.328 para as classes E de referência 21, ao fim das progressões. Os efeitos financeiros passam a valer a partir de 1° de julho e terão impacto anual na folha de pagamento previstos em R$ 5.322.933,36, ou quase R$ 450 mil por mês.