Publicada em 04/07/2022 às 09h42
Porto Velho, RO – No início da segunda quinzena de junho o presidente da República Jair Bolsonaro, do PL, veiculou postagem em três redes sociais diferentes destacando apoio do governador Marcos Rocha, do União Brasil, ao “teto do ICMS do combustível”.
Tanto no Twitter quanto no Instagram e Facebook, Bolsonaro anotou:
“- O governador Marcos Rocha de Rondônia informou ao Presidente que apoia integralmente o teto de 17% no ICMS dos combustíveis, energia elétrica, transportes e telefonia”.
E prosseguiu:
“- Informa ainda que não ajuizará qualquer ação contra a medida, como pretendem alguns outros governadores”, encerrou.
Junto às declarações o mandatário da União usou uma foto em que ambos aparecem abraçados. O registro foi feito à ocasião da campanha de 2018, quando ambos eram postulantes pelo PSL.
À época, o Rondônia Dinâmica reportou o anúncio.
O senador Marcos Rogério, correligionário de Bolsonaro, publicou um vídeo no dia 1º de julho falando sobre o mesmo tema.
Porém, diferentemente do morador do Alvorada, teceu críticas a Rocha, seu futuro adversário na contenda pelo Governo do Estado. Marcos Rogério é pré-candidato ao assento principal do Palácio Rio Madeira.
“Vai começar a surtir efeito nas bombas a redução do combustível. Já começou na sua cidade? Fique atento e cobre o seu governo. A redução do ICMS vale para todo o território nacional.”
“Vai começar a surtir efeito nas bombas a redução do combustível. Já começou na sua cidade? Fique atento e cobre o seu governo. A redução do ICMS vale para todo o território nacional”, asseverou.
No vídeo, Rogério faz acusações genéricas aos governadores brasileiros, sem citar nomes, insinuando que os chefes das unidades federativas teriam usado dinheiro do governo federal visando as eleições de 2022.
Sobre Marcos Rocha, reiterou, de novo sem provas, imputação que já havia feito em entrevistas anteriores.
Rogério alega que o governador de Rondônia planejou um pacote de distribuição de recursos para “cooptar” apoio de prefeitos, colocando em dúvida a probidade do atual mandatário do Estado e também de 52 prefeitos, vez que não aponta qualquer credencial em sua ofensiva.
“O governador de Rondônia, por exemplo, planejou um pacote de distribuição de mais de um R$ 1,5 bi para os municípios para cooptar apoio de prefeitos”.
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