Por Folha do Sul
Publicada em 21/07/2022 às 13h21
Publicada em 21/07/2022 às 13h21
Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE na manhã desta quinta-feira, 21, o ex-governador Daniel Pereira confirmou que vai aceitar a “missão” de liderar o grupo de esquerda que disputará o Governo de Rondônia este ano. Ele está indo, neste momento, comunicar sua decisão ao ex-deputado federal Anselmo de Jesus, presidente do PT no Estado. Aliás, ter o petista como candidato a vice-governador é a única condição que será apresentada por Daniel, que é filiado ao Solidariedade.
A entrada do professor, advogado e sindicalista na disputa acontece após o candidato a governador do grupo, Vinícius Miguel, atender um pedido da direção nacional de seu partido, o PSB, para que ele abrisse mão da vaga para concorrer a deputado federal.
Daniel disse que o gesto de Vinícius não foi por falta de prestígio e sim um ato de grandeza: “ele tinha o apoio de todo o grupo, mas atendeu também ao pedido dos filiados locais e comporá uma nominata ao lado do deputado federal Mauro Nazif. O PSB certamente elegerá um deles”, explicou o agora candidato “das esquerdas”.
Motivado, Pereira, que só não disputou a reeleição em 2018 por lealdade do senador Acir Gurgacz (PDT), que acabou nem concorrendo a governador naquela ocasião, como planejava, disse que tentará atrair os pedetistas para o seu palanque. “Vamos ganhar essa eleição”, anima-se, comentando que nunca a esquerda rondoniense esteve tão unida num projeto como esse.
Sobre uma eventual aliança com o ex-senador Expedito Júnior (PSD), que enfrenta resistências no grupo de Marcos Rogério, candidato a governador pelo PL, Daniel explicou: “converso sobre política com ele há mais de 30 anos. Esta aliança depende apenas dele”, argumentou.
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