Publicada em 21/07/2022 às 10h33
Porto Velho, RO – Em poucas horas tudo mudou no cenário político de Rondônia. Vinícius Miguel, do PSB, que até então era o pré-candidato da legenda ao Palácio Rio Madeira tornou-se, de repente, postulante à Câmara Federal.
E de quebra terá de “enfrentar” no voto a voto o presidente regional da sua sigla, Mauro Nazif, atual membro da bancada, indo à reeleição.
Com a alteração do panorama, a agremiação presidida no Brasil por Carlos Siqueira deve incluir duas posições importantes na convenção rondoniense: a primeira delas, conferir apoio à eventual candidatura de Daniel Pereira ao Governo do Estado; e dois, aliar-se à potencial postulação de Expedito Júnior, do PSD, ao Senado Federal.
Também há outra questão: o PT, que há pouco inseria Anselmo de Jesus como vice de Vinícius Miguel, também está excluído da aliança.
Sobre a mudança, Vinícius Miguel falou com exclusividade ao Rondônia Dinâmica:
“Houve uma mudança, uma readaptação. E estamos nos readequando ao cenário”, anotou Miguel, que absorveu naturalmente os impactos da decisão implicando severas trasnformações de supetação na Frente Democrática.
“Essas questões envolvem pensamentos de ordem coletiva, onde todos, em unidade, se colocam à disposição da legenda em prol do projeto. Foi o que ocorreu, naturalmente. É da política”, destacou.
Com as deliberações, Vinícius Miguel tem a possibilidade, de acordo uma das fontes ouvidas pela reportagem, ligada à direção do partido, “de ser representante de eventual nova bancada construída democraticamente desde os intentos internos do PSB e, obviamente, passando pela provação das urnas, das pessoas, que é o mais importante de tudo”, anotou.
Demostrando serenidade, Vinícius Miguel disse que enfrentará qualquer desafio adiante.
“Como eu disse, esses procedimentos fazem parte do processo democrático. Todos nós estamos sujeitos. A missão continua a mesma. Vamos lutar por outro flanco, mas os objetivos são idênticos. A luta é social, coletiva. E nossa batalha segue por essa trilha”, asseverou.