Publicada em 25/07/2022 às 16h21
Em reunião do Painel Consultivo de Segurança Aeroespacial, os conselheiros de segurança da Nasa demonstraram preocupação com a demora na construção das quatro estações espaciais privadas que, aparentemente, não estarão prontas para assumir o posto da Estação Espacial Internacional (ISS), em 2030.
Estas quatro estações espaciais fazem parte do programa “Commercial Low Earth Orbit Destinations”, e as empresas responsáveis por projetar essas estações são a Blue Origin, Nanoracks e Northrop Gumman. Entretanto, a presidente do Painel Consultivo de Segurança Aeroespacial, Patricia Sanders, declarou que “[os planos] estão em uma trajetória precária a ser realizada em um cronograma e dentro dos recursos projetados necessários para manter a presença da NASA LEO”.
Apesar de ter terceirizado a construção das estações espaciais, a Nasa não está desistindo delas para sempre. Neste momento, a agência espacial economizará muito dinheiro com a terceirização.
De acordo com o que foi declarado pela agência espacial, ao Congresso norte-americano, a economia projetada será de US$ 1,3 bilhão, em 2031, e de US$ 1,8 bilhão por ano até 2033.
Entretanto, esta poupança com as estações espaciais pode custar caro, minando a presença da Nasa na baixa órbita da Terra, se uma estação espacial comercial não estiver pronta para lançamento até 2030. Nas atuais circunstâncias, é uma situação provável.
Já em 2021, o escritório do Inspetor Geral da agência espacial disse que pesquisas futuras usando microgravidade, capazes de informar as missões da tripulação à Lua, Marte, e outros locais, estão comprometidas, pois simplesmente não estarão prontas até 2030.
O período de atividade da atual ISS, lançada em 1998, chegará ao fim quando ela cair no Oceano Pacífico, por volta de 2030.