Publicada em 24/08/2022 às 07h50
Caos na saúde. Dentre todos os problemas enfrentados pela população de Guajará-Mirim, cidade em que mais de 90% de seu território são formados por reservas ambientais e terras indígenas, o caos na saúde é, de longe, a maior reclamação dos moradores. Isso foi o que ficou claro para o candidato ao governo, Léo Moraes (Podemos), em sua visita que fez ao município na segunda-feira (22).
O grande problema é a conclusão do Hospital Regional, obra das mais importantes aos moradores, cujo problema se arrasta há anos. Na campanha de 2018, o atual governador, então candidato esteve no município e prometeu concluir o hospital nos primeiros anos de seu mandato.
Entre as promessas para a área da saúde estava a conclusão dos hospitais de Gujajará-Mirim e de Ariquemes, além da construção de unidades intermediárias de saúde. Passados quase quatro anos, nem um, nem outro. Ele não só abandonou a obra do hospital de Guajará, como devolveu R$ 30 milhões que seriam para conclusão e compra de aparelhos e mobiliários para o hospital de Ariquemes.
Não à toa, Léo Moraes ouviu muitas reclamações e pedidos de socorro. O candidato participou de diversas reuniões, deu entrevistas, esteve com taxistas que fazem o transporte de passageiros para Porto Velho e em todas oportunidades detalhou pontos de seu plano de governo e ouviu sugestões.
APOIO À PRODUÇÃO LEITEIRA
Ainda na segunda-feira, Léo Moraes esteve em Nova Mamoré, o maior produtor de rebanho de leite de Rondônia, com 1,4 mil propriedades que tem como produção leiteira a principal atividade. O município é o segundo maior produtor de rebanho de corte.
Em reunião com lideranças, vereadores e produtores, Léo Moraes detalhou pontos de seu plano de governo em apoio à atividade leiteira. O candidato foi um dos parlamentares que assinaram o pedido de urgência para votação do projeto que institui a “Política Nacional de Apoio e Incentivo à Pecuária Leiteira”.
Um dos calcanhares de Aquiles dos produtores de leite, a eterna queda-de-braço com as indústrias de laticínio por causa dos preços, segundo explicou Léo Moraes será resolvida: “A proposta proíbe a empresa de beneficiamento e comércio de laticínios de pagar aos produtores menos do que o preço médio praticado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O prazo máximo para pagamento ao fornecedor não poderá exceder 15 dias contados do fechamento do mês, com pena de pagamento de multa de 2% por dia excedente”, explicou.
“Além disso, agricultores familiares, pequenos e médios produtores rurais, envolvidos na cadeia produtiva do leite e cooperativas terão prioridade de acesso ao crédito e financiamento”, acrescentou Léo Moraes.
VALE DO GUAPORÉ
Nesta terça-feira (23), o candidato Léo Moraes está visitando três municípios do Vale do Guaporé: Costa Marques, São Francisco e Seringueiras. Essa é uma região já visitada por Léo Moraes recentemente, durante as reuniões da pré-campanha. Em outra oportunidade o candidato visitará Alvorada do Oeste e São Miguel do Guaporé, tido como o mais importante na região a produção de leite, café e grãos, por meio de lavouras de arroz, soja e milho.
Com mais de 15 mil hectares de lavouras cultivadas ao longo da BR-429, a região do Vale do Guaporé é uma importante nova fronteira agrícola. Milho, soja, arroz, feijão e inhame se incorporaram de vez à paisagem de vários municípios.
Léo Moraes chegou nesta manhã a Costa Marques, onde participou de diversas reuniões e entrevistas. Logo após o almoço segue para São Francisco para mais uma extensa agenda, incluindo um passeio pelo centro comercial. Ao final da tarde estará em Seringueiras, onde fará caminhada e, à noite, uma grande reunião política aberta num clube local.