Publicada em 16/08/2022 às 14h15
Senado – Não foi surpresa a renúncia da ex-secretária de Estado, Cláudia Moura, do PMD, da candidatura ao Senado nas eleições de outubro próximo. O MDB, partido presidido no Estado pelo deputado federal Lúcio Mosquini, está fechado com o governador Marcos Rocha (União Brasil), candidato à reeleição, que já tem a deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos) candidata ao senado pelo grupo. Cláudia tinha o apoio do irmão, senador Confúcio Moura, nome de maior expressão do MDB, partido, que já teve o ex-senador, ex-governador Valdir Raupp, e sua esposa, Marinha como maiores lideranças. Alegando em sua carta-renúncia da candidatura, que seu ato foi “em nome da unidade do partido”, Cláudia adiantou que sua decisão é irrevogável.
Senado II – Na última semana o senador Acir Gurgacz, que preside o PDT em Rondônia teve indeferido seu nome para uma candidatura à reeleição. Em sua vaga entrou o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC) de Rondônia, Benedito Alves, que nunca enfrentou as urnas, mas tem bom trânsito junto aos políticos do Estado, não com os eleitores. No início desta semana circularam rumores, que Gurgacz, mesmo não tendo a liminar aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) iria manter sua candidatura, mas não há nada confirmado, ainda. A Frente Democrática (FD), onde está Acir, desde o início das negociações para montar a chapa majoritária já teve inúmeras mudanças. O advogado e professor universitário Vinícius Miguel (PSB), que brilhou nas eleições a governador de 2018 somando 69.820 votos na capital, em pelo menos duas oportunidades foi desconsiderado como pré-candidato à sucessão estadual pela Frente. Miguel, após muita conversa acabou abrindo mão da disputa pelo governo do Estado, para concorrer a deputado federal.
Senado III – A mudança de Miguel, de postulante a governador para deputado federal levou o ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade), que estava cotado para concorrer ao Senado, a optar pela sucessão estadual, e o presidente do diretório municipal, Ramon Cujuí, o candidato ao Senado. Com a chegada do PDT na FD, Acir Gurgacz passou a ser o nome para concorrer a única das três vagas de cada Estado e do Distrito Federal ao Senado, hoje, a de Rondônia, ocupada por ele, que está inelegível. Acir entrou com liminar, mas teve o registro da candidatura negado pela justiça eleitoral. Com isso, Benedito, que estava cotado para concorrer ao cargo volta a ser o nome da FD ao Senado. Comentários recentes dão conta, que Acir, vai tentar, até onde for possível, concorrer à reeleição. Se não conseguir, Benedito entrará na disputa. Será que compensa correr o risco? Benedito teria poderio eleitoral suficiente para em poucos dias viabilizar seu nome contra “pesos pesados” da política regional com o ex-senador Expedito Júnior (PSD), Mariana Carvalho (Republicanos), Jaqueline Cassol (PP) e Jaime Bagattoli (PL)?
Puro-Sangue – O deputado federal e presidente regional do Podemos, Léo Moraes disputará as eleições a governador deste ano tendo como vice o coronel Rildo Flores, de Vilhena. Flores concorreu às eleições a prefeito de Vilhena em 2020 ficando na terceira colocação, com pouco mais de 7.300 votos, quando foi eleito Eduardo Japonês (PV), cassado recentemente, acusado da prática de crime eleitoral. A segunda colocada foi a ex-prefeita Rosani Donadon (PSC). O nome do coronel Rildo Flores foi anunciado somente ontem (15), pouco antes do prazo para encerramento dos registros das candidaturas de quem concorrerá às eleições majoritárias e proporcionais em outubro próximo. O Podemos vai para a disputa da sucessão estadual com chapa “Puro Sangue”, mas tem sentido, pois Moraes tem domicílio eleitoral em Porto Velho e Flores, no Cone Sul e demais regiões do interior do Estado.
Adesivaço – Os candidatos a deputado estadual e federal, Luizinho Goebel, que visa a reeleição, e Evandro Padovani, respectivamente, ambos do PSC, inovaram iniciando a campanha eleitoral com um adesivaço à meia noite e um minuto de hoje (16) em frente ao comitê central em Vilhena. Luizinho é um dos políticos mais experientes do Estado e busca o quinto mandato consecutivo com eleitorado predominante no Cone Sul e ao longo da BR 429. Padovani deixou o comando da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) para disputar a Câmara Federal. Nas eleições de 2018 Padovani ficou como segundo suplente de deputado federal, quando concorreu pelo PSL e somou pouco mais de 26.600 votos.
Respigo
Na coluna de ontem criticamos o Departamento de Obras da Prefeitura de Porto Velho, que estaria realizando trabalho mal feito em ruas às imediações do conjunto habitacional Pequiás I e II. De fato, o trabalho de tapa-buracos estava ruim, mas à tarde as imperfeições das ruas foram corrigidas com camadas de massa asfáltica +++ Não ficou uma Brastemp... Mas os buracos desapareceram +++ Missão das mais difíceis têm a bancada estadual do PSB na Assembleia Legislativa (Ale). O partido tem três deputados na legislatura atual: Ismael Crispin, Chiquinho da Emater e Lazinho da Fetagro, ex-PT+++ A expectativa é que serão necessários de 25 a 30 mil votos para o partido eleger um deputado estadual. Como todos têm boas bases eleitorais a meta é manter a bancada para a próxima legislatura +++ Bom para os candidatos a deputado federal do PSB, Mauro Nazif, presidente regional do partido, que trabalha a reeleição e o professor universitário, Vinícius Miguel. A previsão para se eleger um deputado federal é de 90 a 100 mil votos, além da cláusula de barreira e do quociente eleitoral.