Publicada em 30/08/2022 às 13h55
Desafio – Missão das mais difíceis a do governador Marcos Rocha (UB) e sua equipe na tarefa de reeleição. Rocha, pelo seu bom trabalho na aplicação de bons programas, como o ”Tchau Poeira”, “Porteira Adentro”, “Governo na Cidade”, “Prato Fácil”, projetos sociais eficientes sempre apareceu nas enquetes como favorito na preferência dos entrevistados. Após impor Sérgio Gonçalves como vice, ignorando parceiros como o MDB e PTB, por exemplo, a cada publicação das pesquisas por empresas especializadas, devidamente autorizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), vem perdendo terreno de forma significativa. Se antes era favorito, hoje tem Ivo Cassol (PP), mesmo concorrendo com liminar e o senador Marcos Rogério, do PL, como adversários em potencial e com o deputado federal Léo Moraes, do Podemos crescendo nas pesquisas.
STF – A decisão da liberação, ou não, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julga recurso de Cassol até sexta-feira (2), caso não ocorra mais nenhum pedido de vistas poderá apresentar um novo quadro na sucessão estadual. No caso de Cassol obter sucesso no STF, a disputa entre ele e Rocha deverá ficar mais acirrada. Como sempre afirmamos que Rondônia terá eleições em segundo turno a governador, a lógica seria um dos quatro candidatos de centro-direita, como é o caso de Cassol, Rocha, Rogério e Moraes disputar com o candidato de centro-esquerda, Daniel Pereira (SD). Mas de forma surpreendente, não é isso que as pesquisas publicadas na última semana espelharam. Caso elas sejam confirmadas nas urnas, Daniel ficará fora do segundo turno e os bolsonaristas decidirão quem será o futuro governador. É difícil, mas não impossível...
Fora – Vários políticos considerados bons de votos, estão fora das eleições deste ano. O casal Raupp, por exemplo, Valdir, ex (prefeito, governador, senador), e Marinha deputada federal durante seis mandatos consecutivos não concorre a cargos eletivos este ano. O ex-senador, ex-ministro da Previdência Social, Amir Lando também está fora. O ex-prefeito de Ji-Paraná (três mandatos, sendo dois consecutivos), ex-deputado estadual constituinte, ex-governador e ex-senador, José Bianco já pendurou as chuteiras há tempo, mas continua sendo um articulador em potencial nos bastidores. Quem desapareceu do cenário político é o ex-governador Oswaldo Piana, após entregar o cargo a Raupp, em janeiro de 1994, a quem o Estado deve a instalação do Linhão, que garantiu energia 24 horas a Rondônia.
Presidente – Política nacional não é assunto predominante na coluna, mas de vez em quando. vale um pitaco. A polarização entre Lula e Bolsonaro na disputa da presidência da República, com ambos mais se digladiando, que apresentando um plano de governo objetivo e viável e com uma terceira via (Ciro Gomes) que “atira” para todos os lados, talvez fosse o momento para o senador do Paraná, Álvaro Dias (Podemos) estar na disputa pelo cargo político mais importante do país. Álvaro não é paranaense como a maioria das pessoas acredita, é paulista, de Quatá. Foi vereador em Londrina, deputado estadual, deputado federal, senador, governador do Paraná e está no terceiro mandato de senador. Como governador, promoveu uma profunda reforma administrativa, que incluiu enxugamento do Estado, cortes de privilégios e combate à corrupção, o que contribuiu para que a sua gestão fosse marcada por altos índices de aprovação. Em seu segundo ano de governo, Álvaro alcançou a marca de 90% de aprovação, segundo o Ibope
Presidente II – Nas eleições de 2018 foi candidato a presidente da República, mas não se elegeu. O telecatch proporcionado pelos principais candidatos a presidente da República, entre Lula, Bolsonaro e Ciro certamente favorece uma candidatura como a de Álvaro Dias, que seria uma opção coerente e uma válvula de escape para o eleitor brasileiro, hoje dependente do tripé já citado. Como Álvaro já optou pela reeleição para um quarto mandato consecutivo ao Senado, a possibilidade de uma candidatura a presidente da República está descartada, mas que seria o nome ideal, não se tem dúvida. Seu histórico político e a passagem pelo governo do Paraná o credenciam ao cargo. O Paraná já teve ótimos governadores como Ney Braga, Paulo Pimentel, José Richa, Jaime Lerner e Álvaro Dias. Não há como esquecer do saudoso Jaime Canet Júnior, inigualável, realmente único. Na sua época o Paraná tinha telefone DDD em distritos.
Respigo
O ex-governador Ivo Cassol (PP) candidato à sucessão estadual está percorrendo o interior na sua campanha eleitoral. Na segunda-feira (29) esteve em Vilhena visitando órgãos de comunicação e mantendo contato com lideranças regionais. Cassol aproveitou para inaugurar o comitê de campanha no município +++ Hoje está em Porto Velho gravando programas para o Horário Eleitoral Gratuito. E mantendo contato com lideranças do município +++. Os candidatos estão se movimentando. É que na quinta-feira (1º) terá início o mês de setembro e no segundo dia de outubro já teremos o 1º turno das eleições gerais +++ A previsão é de segundo turno nas eleições a presidência da República, de boa parte dos govenadores, inclusive em Rondônia. À noite do dia 2 já teremos eleitos os senadores, uma das três vagas para cada Estado e Distrito Federal, e os deputados (federal e estadual) +++ Palmeiras e Athletico Paranaense fazem hoje à noite o jogo de ida na Arena da Baixada, em Curitiba, pelas semifinais da Copa Libertadores. O SBT transmite a partida, ao vivo, a partir das 20h30.