Publicada em 03/08/2022 às 09h53
Porto Velho, RO – O senador da República Confúcio Moura, do MDB, se posiciona firme na direção contrária à sua legenda.
Enquanto a sigla sacramenta o apoio à reeleição de Marcos Rocha, do União Brasil (UB), atual governador do Estado, ele reafirma oposição.
A despeito de não apoiar o chefe do Executivo, ele já vê o atual mandatário no Palácio Rio Madeira em eventual segundo turno na disputa. Entretanto, assevera, apoiará qualquer nome que chegar à hipotética segunda etapa do pleito, regionalmente falando.
“A campanha vai para o segundo turno, não há ninguém assim disparado, me parece que a disputa está posicionada: Daniel Pereira de um lado, Léo Moraes, jovem e vitorioso, e o próprio senador Marcos Rogério”, comentou.
E acrescenta:
“Do quarteto aí, incluindo o governador Marcos Rocha, eu espero que este vá para o 2º turno, no entanto, eu apoiarei qualquer um dos outros que chegar lá”, concluiu.
O senador também aproveitou para “alfinetar” o atual presidente do MDB rondoniense, o deputado federal Lúcio Mosquini, líder da bancada federal.
Ele comentou a fala de Mosquini. Segundo o parlamentar federal “o MDB vai fazer uma campanha bonita e caminhar de forma equilibrada”.
Ao avaliar esta fala, Confúcio Moura disse: “Eu não sei o que ele quis dizer com isso, pois campanha normalmente tem que ser equilibrada”.
O ex-governador disse que “o bloco democrático atuou na Convenção por ‘um princípio coerente de voto, nada desequilibrado; campanhas são campanhas, feitas naturalmente com muitas viagens e contatos, busca de apoio’”.
Por fim, comentou o lançamento do nome de sua irmã.
“A respeito do nome de sua irmã Cláudia Moura, por ele indicada para disputar a única vaga no Senado Federal, ele explicou que a campanha dela será feita a partir do apoio de correligionários: ‘Prefeitos que nos conhecem, vereadores do partido, e diretórios municipais do MDB.” Para o senador, eles representam um patrimônio acumulado ao longo dos anos. “Daí buscaremos transferir para Cláudia Moura os votos desse legado que nós construímos no estado’.