Publicada em 31/08/2022 às 16h28
Atualmente, aproximadamente 30 milhões de mulheres estão empreendendo no Brasil, segundo levantamento feito pelo SEBRAE. Assim, as empreendedoras brasileiras são responsáveis por 52% dos novos negócios ativos no país.
Nesse cenário, é evidente que o empreendedorismo feminino vem ganhando destaque nos últimos anos, aumentando não apenas a competitividade, mas também a geração de novos empregos. Isso porque, hoje, a mulher está em todas as áreas do mercado.
No varejo, por exemplo, 20% do mercado é formado por mulheres, 39% atuam na gastronomia e 60% são autônomas, ou seja, estão nos mais variados setores. Isso com empresas próprias, trabalhando sozinhas ou empregando até 2 outras pessoas.
Sim, hoje o MEI (Microempreendedor Individual) permite às microempresárias terem suas empresas de forma simples e ainda ofertar duas vagas de emprego. Além de ser uma forma de facilitar para que saiam da informalidade e possam ter outros benefícios ao possuir CNPJ, como créditos e encargos em casos de imprevistos que as levem a ficar sem renda.
Assim como em todo o país, o empreendedorismo feminino também teve um crescimento em Rondônia, impactando a economia do Estado. Porém, grande parte desse cenário se deve ao isolamento social advindo da pandemia e, apesar de ser um contexto negativo, as consequências foram e ainda serão bastante positivas.
O aumento do empreendedorismo feminino
O empreendedorismo feminino não é novidade, pois há anos as mulheres têm lutado construindo e mantendo negócios promissores. Porém, foi a paralisação da economia devido às restrições advindas com a pandemia do coronavírus que forçou muitas mulheres a recorrerem ao empreendedorismo.
Em 2020, por exemplo, no primeiro ano da pandemia, Rondônia teve um aumento de 43% no empreendedorismo feminino, de acordo com estimativas feitas pela Consultoria Usina de Ideias.
O lado negativo disso é que 90% desse esforço se deu de modo forçado, pois empreender foi a saída que as mulheres encontraram para manter a casa frente ao desemprego dos maridos. Porém, isso acabou por abrir inúmeras portas não apenas para essas empreendedoras, mas também para outras pessoas que precisavam de trabalho.
Muitas dessas mulheres enxergam no empreendedorismo um novo mundo cheio de possibilidades para levar suas vidas a outro patamar social. Isso porque as mulheres tendem a ter mais sucesso como empreendedoras devido a toda a bagagem advinda de suas criações. Assim, elas tendem a se abalar menos frente a situações estressantes.
Áreas que mais crescem no empreendedorismo feminino
Ainda de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, as áreas que mais crescem com o empreendedorismo feminino são áreas ligadas à beleza, alimentação e vestuário. Talvez por terem mais familiaridade com essas áreas, é onde grande parte das mulheres apostam.
Não à toa as áreas ligadas à beleza lideram. Além de ser um setor onde grande porcentagem das mulheres têm mais afinidade para trabalhar, é também uma área onde muitos nichos requerem baixo custo para começar.
Nichos da estética e beleza como o mercado de extensão de cílios, por exemplo, é promissor e um dos que mais cresce no Brasil, além de possibilitar começar a atender em casa. Somando a isso, o investimento requer apenas um curso na área e produtos de qualidade.
Os cursos de extensionistas possuem valores variados mas podem ser encontrados na faixa de R$400,00 e produtos de altíssima qualidade podem ser encontrados por preços justos e acessíveis em lojas online, por exemplo o e-commerce João da Beleza.
Dessa forma, as mulheres estão começando a empreender e mesmo com pouco investimento, ainda assim construindo grandes empresas que, em alguns casos, se transformam até mesmo em negócios franqueados.