Publicada em 20/08/2022 às 08h00
O futuro da educação não está nas Escolas Militares, mas sim nos institudos federais. Com notas entre 4 e 5 no Índice geral de Cursos, segundo avaliação do Ministério da Educação, vários institutos federais do País possuem grau de excelência em sua educação, o que demonstra que eles representam um modelo ideal para estudantes que estão cursando o Ensino Médio, ou procurando cursos de graduação e pós-graduação.
A opinião é do professor universitário, jornalista e advogado Samuel Costa, que é candidato a deputado federal pelfo PCdoB. Segundo ele, o Governo Federal precisa ser mais eficiente na aplicação de recursos da Educação, privilegiando projetos que dão certo, ao invés de militarizar escolas "sem sentido" - cita ele ao fazer uma paródia à tese das escolas sem partido. "A educação não está no militarismo, mas no pioneirismo", diz ele ao se referir ao know how dos institutos federais.
Filho de educadores, Samuel Costa saiu em defesa da Educação e diz que pretende focar no setor como um de seus focos de atuação. "Ao contrário do que tenta se pregar em contrário, o Brasil já possui uma educação de qualidade. A questão é que essa qualidade não chega a 90% dos estudantes. Temos bons professores, alunos que ganham inúmeros prêmios em olimpíadas do conhecimento no Mundo inteiro e um projeto pedagógico de fazer páreo com qualquer nação de primeiro Mundo, Precisamos universalizar esses institutos para todas as cidades", diz.
Atualmente, o Instituto Federal de Rondônia possui campus apenas em grandes cidades, chamadas de municípios-pólos, mas a demanda por cursos tecnológicos é imensa.
"O Estado é rico e muita mão-de-obra especializada já deveria estar sendo formada para o futuro econômico rondoniense. Afinal, estamos preparando nossos alunos para defender o Estado de uma guerra ou preparndo-os para ser o futuro da nação?, Precisamos multiplicar nossas escolas tecnológicas em Rondônia", finalizou Samuel.