Publicada em 09/08/2022 às 14h24
Candidatos – Na segunda-feira (15) será encerrado o prazo para que os partidos políticos, federalizados ou não, pois não temos mais as coligações entreguem as listas de candidatos aos cargos majoritários e proporcionais em Rondônia. A previsão é que teremos cinco candidatos a governador. Três deles fechados como o presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição: Marcos Rocha, do União Brasil, que busca a reeleição; senador Marcos Rogério, do PL e Ivo Cassol, do PP. A Frente Democrática (PT, PV, PCdoB, PSB, Solidariedade, PDT) é de apoio ao candidato Lula da Silva, do PT e o deputado federal e presidente regional do Podemos, Léo Moraes, busca parceria para ajustar um vice e a quem irá apoiar para o Senado. Comentou-se na manhã de hoje (9), que o ex-senador Expedito Júnior (PSD) poderia ser o candidato ao Senado.
Magno – A decisão da cúpula do Podemos em abrir mão do ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste, ex-deputado (estadual e federal) e ex-secretário da Administração do município de Ji-Paraná, Carlos Magno de uma candidatura à Assembleia Legislativa (Ale), poderá provocar mudança na chapa do ex-governador Ivo Cassol, do PP, que teve o nome aprovado em convenção para concorrer a governador. Magno, inclusive, postou um vídeo lamentando a decisão da cúpula do Podemos, que o levou para o partido com a garantia de vaga para concorrer ao legislativo estadual e acabou vetado. Circularam pelas redes sociais matérias anunciando a possibilidade de Magno ser vice de Cassol.
Magno II – Não há dúvida, que Magno é um nome qualificado, politicamente, para ser vice de Cassol. Ocorre que Carlão Magno, como é mais conhecido sempre foi um fiel escudeiro de Cassol e já foi chefe da Casa Civil do ex-governador. Não importa o partido onde Magno estiver, ele será sempre uma liderança política vinculada a Cassol. Na condição de vice, pouco iria acrescentar, pois a maioria dos seus eleitores vota em Cassol. Magno de vice seria o mesmo caso de o governador Marcos Rocha, que tem Sérgio Gonçalves, que é do mesmo grupo, e com um agravante: nunca enfrentou as urnas e certamente pouco acrescentará à votação de Rocha, que terá missão das mais difíceis na busca da reeleição.
Governador – A divisão de votos na disputa pelo cargo de governador será inevitável em Rondônia. O governador Marcos Rocha irá repartir a votação dos evangélicos com o senador Marcos Rogério e ambos, o apoio de Bolsonaro. Cassol também é fechado como Bolsonaro. Como estamos iniciando o processo eleitoral das eleições de outubro próximo e, nem mesmo temos os registros das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), confirmados, que serão encerrados na segunda-feira (15) mudanças ocorrerão, inclusive os nomes dos vices e até de candidatos ao Senado. As lideranças partidárias estão se reunindo diuturnamente trabalhando composições e, como não temos mais coligações, somente federações, que permitem parcerias, mas sem a soma de votos, tudo fica mais difícil.
Vilhena – A ex-prefeita de Vilhena, Rosani Donadon, filiada ao PSD estava disposta a concorrer à Câmara Federal nas eleições de outubro deste ano. Após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anunciar eleição proporcional à Prefeitura de Vilhena para 30 de outubro, em razão da cassação do prefeito Eduardo Japonês e da vice-prefeita, Patrícia da Glória, ambos do PV, por crime eleitoral (compra de votos) Rosani optou por aguardar para candidatar-se, novamente, a prefeita. Rosani é de família tradicional no Cone Sul, onde o marido, Melki foi prefeito de Colorado do Oeste e de Vilhena (dois mandatos); o cunhado, Marcos deputado estadual e presidente da Ale-RO, e a cunhada, esposa de Marcos, é deputada estadual eleita em 2018 pelo PDT e está concorrendo à reeleição pelo União Brasil.
Respigo
O MDB de Rondônia tem boas chances de eleger mais de um deputado federal nas eleições de outubro. Hoje o partido tem Lúcio Mosquini, que preside o partido no Estado, e busca a reeleição; o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías e o ex-prefeito de Ariquemes, Thiago Flores, que também estão na disputa pelas oito cadeiras +++ A tendência é manter a vaga com Mosquini e garantir mais uma entre Flores e Jidalías. Não se tem dúvidas, que o trio é bom de voto, pois já comprovou isso em eleições anteriores +++ Nunca é demais lembrar, que a expectativa do quociente eleitoral, para se eleger um deputado federal em Rondônia está entre 80 mil a 100 mil votos. A tarefa não é das mais simples +++ Talvez até seja pilhéria, mas em política nada é impossível. Hoje as redes sociais mais complicam, que explicam +++ Comenta-se a boca pequena, nos bastidores, que o empresário Arnaldo Buiu, esposo da saudosa Silvana Davis, que marcou época na política com sua simplicidade e inteligência estaria sendo cotado para vice de um dos candidatos a governador. Com não podemos chancelar os comentários... +++ Quem está de malas prontas para viagem a Brasília é o colega José Luiz Alves, que assina semanalmente a coluna Campo e Lavoura aqui no RONDONIA DINÂMICA e no “Diário da Amazônia” e tem programa na Rede TV! Rondônia. O decano da imprensa regional é convidado e participará na quarta-feira (10), do Encontro Nacional do Agro promovido pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA, que reunirá cerca de 3 mil produtores rurais do País na capital federal.