Publicada em 29/09/2022 às 15h00
Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (29) 810 milhões de dólares em novos fundos para as ilhas do Pacífico, em uma cúpula com o presidente Joe Biden, num contexto de incursões chinesas nesta região estratégica.
A Casa Branca disse que US$ 600 milhões chegarão na forma de um pacote de ajuda de 10 anos para limpar águas poluídas para apoiar a pesca de atum, enquanto os Estados Unidos também aumentarão a assistência climática, a ajuda ao desenvolvimento e sua presença diplomática.
Biden falará ainda nesta quinta-feira nesta cúpula sem precedentes com nações insulares do Pacífico, que contará com a presença de 12 chefes de Estado e de Governo.
Ele espera assim se reconectar com uma região próxima aos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial, mas onde a China se tornou cada vez mais importante nos últimos anos por meio de investimentos e treinamento para a polícia, além de um acordo de segurança com as Ilhas Salomão.
O Executivo americano também anunciou que os Estados Unidos reconhecerão as Ilhas Cook e Niue, territórios autônomos cuja diplomacia, defesa e política monetária estão vinculadas à Nova Zelândia.
Washington poderá, assim, aumentar sua presença diplomática nessas ilhas, que têm menos de 20.000 habitantes, mas abrangem uma importante zona econômica do Pacífico Sul.
Como parte dessa nova estratégia, Biden também nomeou um diplomata veterano como embaixador na região, Frankie Reed, o primeiro enviado dos EUA ao Fórum das Ilhas do Pacífico.
Os Estados Unidos anunciaram recentemente o retorno de uma embaixada americana nas Ilhas Salomão, onde a China tem forte presença, e a Casa Branca indicou nesta quinta-feira que as embaixadas americanas também serão abertas nas ilhas de Tonga e Kiribati.
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