Publicada em 16/09/2022 às 07h50
Em agenda na cidade de Guajará-Mirim e também em encontro com representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens da região, a principal e mais urgente pauta que ouvi foi sobre a Saúde.
Um dos primeiros municípios de Rondônia, localizado em um ponto estratégico de fronteira e com imenso potencial econômico e turístico-cultural, Guajará sofre com a falta de investimento em diversas áreas, tais como Cultura e Educação. Mas na Saúde ela padece muito mais.
A Saúde básica está defasada há anos. Uma pessoa que precise de um atendimento simples, como por exemplo fazer um Raio-X simples, precisa ser encaminhada para Porto Velho, distante cerca de 330 quilômetros.
Situação que poderia ser resolvida, ou pelo menos amenizada, com a inauguração do novo Hospital Regional de Guajará-Mirim, que teve sua obra iniciada em 2013. A unidade está com 85% de sua estrutura pronta e sendo tomada pela ação do tempo.
Trabalhadores da Saúde do município me relataram que todo o equipamento hospitalar chegou a ser adquirido, mas com o atraso na conclusão da obra, prevista para ser inaugurada em 2014, foram enviados para outras unidades de saúde pelo Estado.
Nestes oito anos, os recursos públicos destinados a esta obra chegam à soma de R$ 14 milhões sem que a população tenha qualquer retorno na melhoria da qualidade do atendimento.
Na Cultura a situação não é diferente. Há pelo menos sete anos, o Duelo da Fronteira, segundo maior festival de bois-bumbás da região Norte, deixou de ser realizado por falta de investimento. O Teatro, o Cinema e a Música lutam para se manter de pé e graças à força dos artistas e produtores culturais da região, que resistem realizando festivais nacionais e internacionais, atraindo público de diversos locais do Brasil e do mundo.
Na Educação, pais de alunos e professores sofrem com a desvalorização profissional e o desmonte das escolas públicas. Com o fechamento de muitas delas, cidadãs e cidadãos são obrigados a caminhar cada vez mais longe para conseguir uma vaga. As populações ribeirinhas e rurais são as que mais sofrem com esse desmando.
O professor precisa ser valorizado e não substituído por militares, que cada vez mais comandam as escolas, mesmo não tendo formação na área, e recebendo salários absurdos, enquanto educadores de verdade se esforçam para não sucumbirem, ganhando o mínimo no fim do mês.
Em todos os encontros com a população eu digo e reafirmo aqui: o povo precisa voltar a ser colocado no Orçamento da União. Política pública se faz com participação popular, por meio de diálogos, consultas públicas, conferências municipais e estaduais. É preciso dar voz ativa ao povo, principal atingido e o maior interessado na melhoria dos serviços públicos, garantidos na Constituição e essenciais a sua sobrevivência, tais como saúde, educação, cultura, emprego, comida, moradia, esporte e segurança. Quer dizer, o básico a que precisam ter acesso para viver com dignidade.
Precisamos nos atentar e votar em candidatas e candidatos alinhados com um projeto de Brasil mais democrático, igualitário e justo, como já tivemos uma vez, e podemos ter de novo. Porém, para termos essa realidade novamente, não basta apenas elegermos Lula à Presidência. Precisamos eleger também deputadas e deputados federais comprometidos com os mesmos ideais de justiça, solidariedade, igualdade e empatia.
Precisamos revogar a Emenda Constitucional 95, a “Emenda da Morte”, que congelou os investimentos públicos em saúde e educação por 20 anos. É desesperador assistir às demandas populares aumentando, a população morrendo e passando fome, enquanto deputados, senadores e o atual presidente da República levam uma vida luxuosa, desfrutando de benefícios e privilégios com uso do dinheiro público; não apenas aquele a que têm direito, mas, sobretudo, os recursos que têm origem em orçamentos secretos bilionários, falcatruas e malandragens.
É para mudar este cenário vergonhoso que nós, da Frente Democrática de Rondônia, lutamos nessa eleição histórica. Saímos de porta em porta apresentando nosso projeto, ouvindo a população e espalhando a esperança de um futuro melhor para o nosso Brasil.
Sou Fátima Cleide, trabalhadora em Educação, filha desta terra e conto com você para esta missão. Sou candidata a deputada federal com o número 1313 e peço a sua confiança para, junto com o Presidente Lula, tornar esse sonho realidade.
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