Publicada em 29/09/2022 às 14h03
Ji-Paraná – O segundo maior e mais importante colégio eleitoral de Rondônia, Ji-Paraná tem uma plêiade de candidatos a deputado estadual na disputa por vagas na Assembleia Legislativa (Ale), nas eleições gerais do próximo dia 2. Dentre eles políticos experientes como Laerte Gomes (PSD), que busca a reeleição e, segundo pesquisas não terá dificuldades para permanecer na Casa do Povo para mais um mandato. Mas há outros nomes com poderio de votos, já demonstrados em eleições anteriores, e que poderão contribuir para ampliar o número de representantes de Ji-Paraná na Ale-RO, que tem hoje, além de Laerte, o deputado Jhony Paixão (PSDB), que também busca a reeleição, mas terá muitas dificuldades, pois está praticamente só em um partido, que já foi um dos mais importantes do país. O PSDB dividia o eleitorado com o MDB e o PT em nível nacional, mas hoje está sem maior representatividade estadual e federal. É um partido na acepção da palavra: partido.
Ji-Paraná – Se a representatividade no parlamento estadual não traduz o eleitorado do município, na área federal Ji-Paraná é forte. Hoje tem dois senadores (Acir Gurgacz-PDT e Marcos Rogério-PL) e uma deputada federal, Sílvia Cristina (PL). Se depender de nomes com força eleitoral para ampliar a bancada estadual a partir do próximo ano, o município está bem representado. Concorrem a vagas na Ale-RO o ex vice-governador e ex-deputado estadual Airton Gurgacz (PDT), a ex-vereadora do PT, Cláudia de Jesus; o presidente da câmara de vereadores, Negão Fonseca (MDB), o suplente de deputado estadual Aziz Rahal (Patriota). A possibilidade de Ji-Paraná, no mínimo duplicar a bancada na Ale-RO a partir do próximo ano é grande.
Bebida – Não são todos os Estados brasileiros que estará vigorando a Lei Seca no período eleitoral. Dos 26 Estados e o Distrito Federal, somente cinco já confirmaram a adoção da Lei Seca: Amazonas, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão e Mato Grosso do Sul. A Lei Seca proíbe a venda e consumo de bebidas alcoólicas. Sua aplicação depende de acordo entre o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Secretaria de Segurança Pública, e não é obrigatória. A restrição é variada nos Estados, mas a maioria é durante o dia das eleições. Mesmo onde a Lei Seca não seja aplicada a Lei 4.737/65 (Código Eleitoral) prevê crime de desobediência em caso de descumprimento. Se gosta de “tomar uma”, espere o encerramento da votação.
Vilhena – A cassação do prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês e da vice, Patrícia da Glória, ambos do PV, eleitos em 2020 e afastados por prática de crime eleitoral em julho deste ano, exigiu a realização de eleição suplementar no município, que está marcada para o dia 30 de outubro, a mesma data da realização de eleições gerais em segundo turno, se necessário for. Estão na disputa do cargo eleitoral executivo mais importante do município cinco candidatos, mas somente quatro deles estão legalizados, porque Jair Dornelas, do PTB não tinha regularizado sua situação junto à justiça eleitoral até o fechamento da coluna, por volta das 13h.
Vilhena II – Estão em condições legais de concorrer na eleição suplementar a prefeito –e vice– de Vilhena Raquel Donadon (PL) com Ronaldo Giotto (PSD) de vice; Paulinho da Argamazon (PRB) tendo como vice Aline Leon (MDB); e Gilmar (da Farmácia) Rodrigues com Carlos Goebel de vice, ambos do PSC. Ronildo Macedo (Podemos/PP/PMN//Avante) e Jair Dornelas (PTB) não definiram os vices. O prazo final para registro de candidaturas é hoje (29), mas até o dia 20 de outubro será possível promover mudanças dos nomes indicados para os cargos de prefeito e vice do município de maior importância social e econômica do Cone Sul, região de elevada produção de grãos (soja e milho) e fundamental para a economia de Rondônia.
Respigo
O PL tem os deputados federais Sílvia Cristina e coronel Chrisóstomo Moura candidatos à reeleição, ambos com enormes chances de sucesso. Mais chances para Sílvia Cristina, que tem uma ampla folha de bons serviços prestados na área social e, segundo analistas, deverá ser a mais bem votada no Estado +++ Mas a legenda do PL é pesada e também tem o ex-deputado (federal e estadual), e ex-secretário da Agricultura de Porto Velho, Luiz Cláudio, que trabalha para retornar à Câmara Federal. É um nome forte, consolidado junto a boa parte do eleitorado do interior de Porto Velho e da região de Rolim de Moura, e desponta entre os favoritos +++ É sempre importante lembrar, que para eleger um deputado federal, a legenda, segundo os técnicos terá que somar entre 80 mil a 100 mil votos. Além do quociente eleitoral e da cláusula de barreira +++ Hoje não existem mais as coligações. Um exemplo: dos 513 deputados federais eleitos em 2018, somente 27 chegaram à Câmara Federal “sozinhos”.