Publicada em 15/09/2022 às 10h44
Porto Velho, RO – Na seção “Divulgação de Candidaturas” no site do Tribunal Regional Eleitoral (TSE) há quem ainda não tenha prestado contas de suas despesas eleitorais em 2022.
Isto, até às 10h30 de quinta-feira (15/09) e a subsequente veiculação da reportagem.
É o caso de Daniel Pereira, do Solidariedade, que ainda não encaminhou quaisquer dados financeiros à Justiça Eleitoral descrevendo seus dispêndios.
Entre os demais, que já se adiantaram – ao menos previamente e em cotas parciais –, o senador da República Marcos Rogério, do PL, já contratou mais de R$ 5 milhões em despesas para sua campanha rumo ao Palácio Rio Madeira.
No caso, Rogério é o único postulante que já contratou mais despesas do que recebeu em Fundão Eleitoral.
O Diretório Nacional do PL encaminhou à sua campanha R$ 4 milhões; o congressista, entretanto, já ultrapassou esta marca em exatos R$ 1.074.888,71 (um milhão setenta e quatro mil oitocentos e oitenta e oito reais e setenta e um centavos).
O atual governador Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, recebeu do Diretório Nacional de sua legenda, R$ 4,2 milhões do Fundo Especial; lado outro, continua abaixo do teto percebido, gastado, até agora, pouco mais de R$ 4 milhões.
Léo Moraes, do Podemos, tem o maior valor do Fundão Eleitoral, com R$ 5 milhões encaminhados pela sua legenda, porém contratou até agora somente R$ 2,5 milhões em despesas.
Pimenta de Rondônia, do PSOL, foi o que menos recebeu em termos de Fundão Eleitoral, mesmo somando os valores de sua sigla com os recursos encaminhados pelo partido de sua vice, Michele Tolentino, da Rede Sustentabilidade.
O PSOL mandou R$ 238.285,92; a Rede, R$ 67.000,00, totalizando R$ 305.285,92. Até agora a campanha contratou R$ 190.669,94 em despesas.
Os dados sobre Ivo Cassol, do Progressistas, e Val Queiroz, do AGIR, não serão expostos porque o primeiro renunciou e o segundo teve o pedido de candidatura indefira pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RO).