Publicada em 07/09/2022 às 10h19
Independência – Há tempo não se comemorava um 7 de Setembro, aniversário da Independência do Brasil, como o de hoje, quando se comemora 200 anos do ato histórico de D. Pedro I em 1822. Estamos enfrentando um ano difícil em razão das eleições gerais de outubro próximo, quando serão eleitos –ou reeleitos– presidente da República, governadores e os respectivos vices, uma das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, além de deputados federais e estaduais.
O Brasil passa por momento delicado de transição política, quando não serão eleitos ou reeleitos prefeitos e vereadores, devido a polarização da campanha entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente, Lula da Silva (PT). É um excesso fanatismo, exagerado, desnecessário.
A radicalização, que não é bom em nenhuma situação é a realidade político-partidária do País. A campanha política, começa a ganhar maior envergadura este mês, pois no dia 2 de outubro já teremos as eleições em 1º turno, e já é possível notar ódio e ranço entre lulistas e bolsonaristas e não uma campanha democrática, com propostas viáveis e voltadas para a realidades econômica, social e política do País. O Brasil, ainda é um País em desenvolvimento.
Isso não é bom para a democracia.
As comemorações de hoje, nos 200 anos da Independência estão em clima de apreensão, tensão até, devido a agressividade, que defensores de Bolsonaro e Lula estão enfrentando o momento, que deveria ser de civismo, amor à Pátria e de respeito mútuo.
A ingerência entre os Poderes, com o Supremo Tribunal Federal (STF) determinando normas e ações, quando deveria se limitar a guardião da Constituição brasileira; a omissão do Congresso Nacional (Senado e Câmara) e a retração do Executivo favoreceu a criação de um clima de revolta, agressividade e intolerância junto à boa parte da população.
O eleitor brasileiro, ainda, não tem consciência política suficiente para votar, pois a maioria, negocia, comercializa, banaliza o importante ato de votar. Através do voto o eleitor, a eleitora, tem a oportunidade única de escolher seus governantes (federal, estadual, municipal), seja legislador ou executivos. Quando se negocia o voto em troca de benefícios pessoais, não importa qual, o eleitor não tem o direito de cobrar de exigir do político, pois a administração pública existe para atender a maioria da população, não a segmentos.
A Opinião foi redigida, antes das 12h, quando as manifestações, ainda, estavam em ritmo de formação. A expectativa é que tudo ocorra pacificamente. O momento é de reflexão, de responsabilidade com o futuro do País. Manifestações calorosas, alegres, pacíficas são fundamentais, para que o Brasil possa ir às urnas em outubro e a maioria dos eleitores escolher o que é melhor para a população.
Hoje, devido a polarização de Lula e Bolsonaro, ingerência e omissão de Poderes há sim, uma interrogação no ar, de como será a mobilização em todo o País. Que seja democrática, ordeira e respeitosa.