Publicada em 26/09/2022 às 10h10
Porto Velho, RO – O caso do prefeito de Salvador Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, o ACM Neto (União Brasil), candidato ao Governo da Bahia, chamou a atenção da imprensa nacional.
Ele se declarou “branco” e depois mudou para “pardo” alegando “erro do jurídico”.
O assunto gerou repercussão negativa e uma celeuma racial após o postulante aparecer exageradamente bronzeado na televisão local.
A situação de ACM Neto se assemelha à vivenciada pelo vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (Republicanos).
Ele concorre à Câmara Alta pelo Rio Grande do Sul.
O militar se declarou branco em seu registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas alegou ter sido "simples erro de preenchimento". Em 2018, quando formou a chapa presidencial encabeçada pelo então candidato Jair Bolsonaro (PL), Mourão havia declarado ser indígena.
Após o questionamento, o erro foi corrigido.
Em Rondônia a situação é diferente, mas também está relaciona à autodeclaração de cor.
A deputada federal Mariana Carvalho, do Republicanos, candidata ao Senado, e Marcos Rogério, senador do PL, postulante ao Governo de Rondônia, já disseram à Justiça Eleitoral que eram brancos. Marcos Rogério curiosamente era pardo em 2014, virou branco em 2018 e voltou a ser pardo em 2022. Daniel Pereira, do Solidariedade, era branco em 2014 e agora concorre como amarelo. O governador Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, se declarou branco há quatro anos; agora, registrou-se como pardo.
2014
2018
2022