Publicada em 04/10/2022 às 15h47
Estudantes e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, realizarão, no dia 9 de outubro, o “Festival de Sombras”, aberto a toda a comunidade e contará com diversas atividades recreativas.
O evento acontecerá na Praça Marcos Freire, situada à Rua 732, esquina com a Rua José Gomes Filho, no Bairro Marcos Freire, em Vilhena (RO). Esta é uma ação vinculada ao projeto de extensão “(Re)Trilhar Espaços”, que, segundo a coordenação, “tem o propósito de reconectar a população com as praças e com o simples hábito de brincar, ao mesmo tempo, chamando a atenção da população e dos governantes para o fato de haver poucas árvores e sombras nesta praça, fazendo com que a população deixe de aproveitar este espaço público de lazer”.
Uma das coordenadoras do projeto, a Professora Ariane Miranda deu mais detalhes sobre os preparativos: “Esse momento de integração social foi idealizado pensando em atender a população de diversas idades, para isso, os acadêmicos de Arquitetura envolvidos no projeto de extensão irão limpar o local, além de conduzir as atividades. Através deste evento temos o intuito de evidenciar a relevância das árvores nos espaços públicos e, por isso, dentre as atividades recreativas que estão sendo programadas, haverá momentos para danças e jogos lúdicos, como pular corda e rouba-bandeira, dentre outros. Também serão disponibilizados jogos como UNO e damas, para aqueles que preferem desfrutar de seu tempo sem se movimentar”, explicou.
Os organizadores recomendam que os participantes levem água, protetor solar, calçado esportivo e a sua sombra, que pode ser um guarda-sol, tenda, chapéu ou outras. “O nome do evento faz referência ao que mais falta nesta praça e algo que todos terão que providenciar a sua maneira para permanecer no espaço: sombra. ‘Festival de Sombras’, refere-se ao fato de que todos terão ‘sombrinhas’ ou outros elementos para proteção do sol”, explicou Ariane. “Temos muitos espaços públicos que poderiam ser vivenciados pela sociedade, mas não receberam infraestrutura, a exemplo da Praça Marcos Freire, que está em uma região urbanizada e de alta densidade populacional, mas esquecida pelos governantes. Então, levando as pessoas até a praça, evidenciamos a relevância destes ambientes e da ‘Sombra’ neles”, completou.