Publicada em 29/10/2022 às 09h05
O comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, alertou os manifestantes que este sábado (29) seria último dia para ir às ruas.
"Não venha para as ruas! Hoje é o último dia dos tumultos", anunciou Hossein Salami.
O Irã tem sido dominado por protestos desde a morte da curda Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia da polícia moralista em setembro.
Eles se transformaram em uma revolta popular de iranianos furiosos de todas as camadas da sociedade, representando um dos desafios mais ousados à liderança clerical desde a revolução de 1979.
Grupos de direitos humanos disseram que pelo menos 250 manifestantes foram mortos e milhares foram presos em todo o país.
Na sexta-feira (28), imagens de vídeo nas mídias sociais mostraram manifestantes pedindo a morte do líder supremo aiatolá Ali Khamenei e da milícia Basij, que desempenhou um papel importante na repressão aos manifestantes.