Publicada em 30/10/2022 às 18h55
A reeleição de Marcos Rocha (UB) não foi tão apertada como se esperada e nem como a maioria dos institutos especializados em pesquisas anunciavam, inclusive na véspera das eleições. Mesmo com erros primários no início da campanha, como ignorar um vice de partidos aliados importantes, como o MDB e o PTB, Rocha superou a Marcos Rogério (PL) com mais de 40 mil votos.
A pequena diferença no primeiro turno, quando Rocha venceu somando 330.656 votos, 15.621 a mais que Rogério, “acordou” a equipe do governador, que resolveu deixar o ar-condicionado e sair a campo em busca dos votos, mesmo assim nas duas últimas semanas de campanha. Se conscientizaram, que a votação expressiva do ex-secretário de Saúde, Fernando Máximo, que se elegeu deputado federal com a maior votação do Estado (85.604 votos) não foi por acaso, mas resultado de um trabalho de campo dos mais eficientes.
A votação baixa do ex-secretário da Agricultura, como Evandro Padovani, serviu de lição, pois não basta uma passagem positiva pela equipe de governo. A prática de a política tem que ser constante, mesmo quando se está ocupando um cargo de secretário de Estado. Não confundir política com politicagem, mas o cargo é político.
A permanência de Rocha é positiva para Rondônia. Se não tinha experiência política quando se elegeu governador em 2018, hoje já tem, mesmo podendo ser melhor. Os tropeços no primeiro mandato, que foram poucos, certamente serão corrigidos.
Não há como negar, que programas eficientes como Tchau Poeira, Porteira Adentro, Governo na Cidade, além de o bom trabalho social executado pela primeira dama Luana também tem que ser levado em consideração, assim como o Prato Fácil, que foram vitais no processo de reeleição. Também não como ignorar que é um governo sem escândalos e envolvimentos em corrupção, que deveria ser regra, mas ultimamente é exceção.
Mais experiente, com a eleição de cinco deputados estaduais do seu partido (União Brasil), quatro dos oito deputados federais também do UB, Rocha tem tudo para deixar seu nome entre os políticos de maior expressão no Estado daqui a 4 anos.
Sucesso.