Publicada em 10/10/2022 às 07h40
Eu não tenho nenhuma religião. Também não me considero um ateu daqueles de carteirinha, uma vez que não nego a existência de um ser superior. Acredito um pouco no “Deus de Spinoza”, mas mesmo sendo leigo em crenças, posso ver e compreender por que Jair Bolsonaro, o nosso atual presidente e candidato à reeleição, é uma pessoa totalmente diferenciada das demais quando o assunto é religião. Estive recentemente em Israel visitando “todos os caminhos por onde Jesus andou”. Da igreja da Natividade em Belém, passando pela Via Dolorosa e pela igreja do Santo Sepulcro, ambas em Jerusalém, testemunhei grande parte da vida passada de um dos homens mais importantes da história da humanidade e dessa forma posso afirmar sem nenhuma dúvida que o líder político brasileiro pode se assemelhar em muitos aspectos “àquele que morreu para nos salvar”.
Juro que não estou blasfemando, mas o apoio que o governo e o próprio presidente Bolsonaro têm recebido das inúmeras igrejas, principalmente as evangélicas, não deixa nenhuma dúvida da sua quase santidade. Se fosse na Igreja católica, por exemplo, ele já teria sido beatificado pelo Vaticano. “São Bolsonaro de Glicério/SP”, um dos poucos e raros santos do Brasil. Suas ações beneficentes e a sua candura de caráter e personalidade não negam essa sua capacidade quase divina de se dirigir aos mais pobres e necessitados. Bolsonaro colocou todo o seu governo à disposição dos mais desvalidos e durante a pandemia agiu como um verdadeiro homem guiado por Deus. Em Manaus no Amazonas não mediu esforços para salvar vidas. Em todos os hospitais que visitou durante aquela catástrofe, levava seu apoio incondicional e sua bênção aos enfermos. Ele salvou milhões.
Jair Messias Bolsonaro e Jesus de Nazaré podem, sim, em alguns aspectos, ser confundidos como a mesma pessoa devido às suas incontáveis boas ações em prol dos mais carentes. No passado, Jesus venceu todo um império usando apenas o amor, a sabedoria e a compaixão pelo próximo. Hoje no Brasil, Bolsonaro venceu a maldade, a corrupção, a ambição e muitas outras mazelas nacionais usando praticamente as mesmas armas de antigamente. Jesus foi morto e crucificado. Bolsonaro ainda não morreu, mas quase morre quando na campanha passada foi esfaqueado em Juiz de Fora, Minas Gerais. Seu santo sangue foi derramado por todos nós para nos salvar do Comunismo, das esquerdas e do arbítrio. A sua voz macia e a singeleza em todas as suas decisões, como abrir mais igrejas e fechar universidades pagãs, só nos lembra do “Rei dos Reis”, o Cristo.
Neste segundo turno das eleições do Brasil não há o que comparar: Bolsonaro será reeleito com muitos milhões de votos à frente de seu adversário. Negros, mulheres, homossexuais, quilombolas, intelectuais, artistas, atletas de todos os esportes, indígenas, professores e principalmente os pobres, cristãos ou não, já escolheram seu candidato preferido. Até na Roubônia dos provados líderes Lebrão e Lebrinha, há muitas disputas locais para saber quem mais apoia o “novo Jesus Cristo” dos brasileiros em sua campanha para presidir o país. Tarefa bem difícil para os “Marcos” candidatos daqui. Muitos religiosos, evangélicos em sua maioria, dizem que Bolsonaro é mais um dos enviados de Deus para salvar o mundo do caos e da tirania. E alguns já o confundem com o próprio Criador do Universo. Apoio internacional e também do Brasil é só o que se observa. Em Israel eu juro que o vi sendo açoitado numa igreja por “soldados de toga”. Seria um aviso?
*Foi Professor em Porto Velho.