Publicada em 07/10/2022 às 08h54
O prazo para a entrega de documentos dos candidatos pré-aprovados na lista de espera do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do 2º semestre acabaria nesta sexta-feira (7), mas foi adiado para 14 de outubro. A correção do edital foi publicada no Diário Oficial da União.
Nesta etapa, os alunos devem comparecer à instituição de ensino onde foram selecionados para comprovar os dados informados na inscrição, como renda familiar per capita.
A princípio, esse procedimento deveria ter ocorrido entre 3 e 7 de outubro. No entanto, segundo o g1 apurou, em 6 de outubro, universidades ainda não haviam recebido do Ministério da Educação (MEC) a lista com os nomes dos estudantes pré-selecionados. Sem isso, ficou impossível convocá-los para a entrega de documentos.
Nas redes sociais, alunos demonstraram preocupação com o atraso:
Não é o primeiro problema no Prouni do 2º semestre:
SUMIÇO DE VAGAS: Em 3 de agosto, candidatos relataram que vagas ofertadas no sistema durante as inscrição "sumiram" e que a classificação parcial não estava aparecendo no site.
ATRASO NOS DADOS: Em 12 de agosto, universidades e entidades do ensino superior acusaram o MEC de atrasar a divulgação de dados do Prouni e comprometer o processo de matrícula dos alunos.
INSTABILIDADE NO SISTEMA: Em 29 de agosto, data em que a 2ª chamada deveria ter sido divulgada, o sistema ficou instável e impediu que os alunos visualizassem os resultados. No dia seguinte, o MEC adiou os prazos do processo seletivo.
VAGAS DUPLICADAS: Em 8 de setembro, o MEC afirmou que errou ao ofertar 257 bolsas duplicadas na 2ª chamada. Ou seja: no processo seletivo encerrado naquele mês, candidatos foram pré-selecionados para vagas que não existiam de fato. No dia 13, a pasta alterou as datas mais uma vez.
Até a última atualização desta reportagem, a pasta não havia respondido se, de fato, foi um suposto atraso na lista de espera que provocou mais uma alteração no calendário do programa.
O que é o Prouni?
O Prouni é um programa do MEC que concede bolsas de estudo parciais (que cobrem 50% da mensalidade) e integrais (100%) em instituições de universidades particulares, a partir da nota dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).