Publicada em 20/10/2022 às 10h38
Porto Velho, RO – Faltam apenas dez dias para que o Brasil conheça seu novo presidente da República. Só há duas opções: o atual, Jair Bolsonaro, do PL; e Lula, do PT.
Em Rondônia, idem. Marcos Rocha, do União Brasil, e Marcos Rogério, do PL, duelam pelas rédeas do Estado.
As duas pesquisas divulgadas no segundo turno demostram que os dois estão cem por cento empatados nas cotações, e a vitória, aparentemente, será sacramentada no detalhe, no voto a voto.
Tanto Real Time Big Data quanto IPEC dão 45% para cada.
Aquele clima de “já ganhou” apresentado pelo senador da República e sua equipe parece ter se dissipado, e os embates entre apoiadores estão cada vez mais acirrados, incluindo troca de acusações; agressões verbais e até físicas.
Júnior Gonçalves, chefe da Casa Civil, deixou o cargo para dedicar-se exclusivamente à campanha: seu afastamento, por sua vez, tornou-se pauta no debate público alimentando entreveros com teorias conspiracionistas.
O coordenador de campanha de Marco Rogério, Guilherme Erse, chegou a brigar no Centro da Capital, agredindo um cidadão.
Esse é o clima. O clima de empate. A atmosfera de hostilidade. De quem quer vencer a qualquer custo. De quem não quer perder. De quem quer ficar no Poder; e de quem quer chegar lá.
Esse ambiente é diferente do visto nacionalmente, por tratar-se, no caso da União, de uma disputa ideológica entre direita e esquerda.
Já no seio local, dois bolsonaristas duelam, ambos conservadores e detentores dos mesmos princípios.
No domingo, 30 de outubro, suas torcidas se materialização.
E que vença o melhor.
PESQUISAS CITADAS
REAL TIME BIG DATA: O instituto ouviu 1.000 pessoas nos dias 14 e 15 de outubro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Record TV e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RO-05104/2022.
IPEC: Foram ouvidas 800 pessoas entre os dias 17 e 19 de outubro em 26 municípios rondonienses. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RO‐08968/2022.