Publicada em 07/10/2022 às 14h12
Vilhena – Tudo indica que a candidatura a ser batida à Prefeitura de Vilhena, município que terá eleição suplementar (será no dia 30, junto com o segundo turno de presidente da República e governador) para escolha dos novos prefeito e vice, porque os prefeitos Eduardo Japonês e Patrícia da Glória, respectivamente, ambos do PV, eleitos em 2020 foram cassados por crime eleitoral em junho último é a ex-prefeita de Colocado do Oeste, Rosani Donadon (PSD). Além da Donadon, já estavam certos como candidatos o empresário Paulinho da Argamazon (PRB), que tinha como vice Aline Leon, do MDB. Paulinho abriria mão da candidatura em favor do delegado da PF, Flori Cordeiro (Podemos), após a renúncia do prefeito interino, vereador Ronildo Macedo, que abriu mão de concorrer.
Vilhena II – Até o início da semana os candidatos a prefeito do município de maior importância social, política e economicamente do Cone Sul, Vilhena eram Ronaldo “Fanta” Giotto (PSD), Gilmar da Farmácia (PSD), o presidente da câmara de vereadores, que está licenciado, porque assumiu interinamente a prefeitura Ronildo Macedo (Podemos), e Raquel Donadon (PL). Após a renúncia de Ronildo, Paulinho também deverá optar pela renúncia e formar uma parceria forte com Flori Cordeiro pilotando a chapa que, além do Podemos, teria o PRB e o MDB. A decisão deve ocorrer hoje (7). O cenário demonstra, que Raquel Donadon é o nome a ser batido na eleição suplementar para escolha do novo chefe do Executivo municipal. Quem viver verá...
Vereadores – A disputa por vagas na Assembleia Legislativa (Ale) e na Câmara Federal nas eleições em primeiro turno levou vários vereadores de Porto Velho a enfrentar as urnas. Nove dos 21 representantes do legislativo municipal da capital concorreram e, pelo resultado, não estavam muito bem com o eleitor, porque somente um se elegeu ao parlamento estadual, Etevaldo Nunes (Podemos), que é policial penal e tem um bom trabalho social realizado há anos ajudando as camadas mais humildes da população da capital. Ficaram pelo caminho Ellis Regina e Júnior Queiroz, ambos do Podemos, que concorreram à Câmara Federal; Everaldo Fogaça (PRB), Isaque Machado (Patriota), Aleks Palitot (PTB), Márcia Socorrista (PP), Carlos Damaceno (Patriota) e Raí Ferreira (SD).
Cone Sul – Em 2010 foi a última das eleições gerais, que a região do Cone Sul elegeu Natan Donadon, na época pelo PP, a deputado federal. Nas eleições de 2014 e 2018 ninguém da região foi eleito para o Congresso Nacional. Somente nas gerais do último dia 2, que a região conseguiu representatividade no Congresso Nacional elegendo o empresário Jaime Bagattoli (PL) senador da República. Apesar de importante econômica, social e política, inclusive na produção de grãos (soja e milho), a presença no Congresso Nacional estará limitada a Bagattoli a partir do próximo ano. É muito pouco para uma região pujante, que responde por muito da economia de Rondônia. A situação política do Cone Sul precisa ser repensada, pois é fundamental, que no futuro, tenha maior representatividade, tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa (Ale).
Ji-Paraná – O segundo maior colégio eleitoral de Rondônia, Ji-Paraná, além de reeleger Laerte Gomes (PSD) com a maior votação ao parlamento estadual (25.603 votos) elegeu mais três parlamentares: Cláudia de Jesus (PT), Affonso Cândido (PL) e Nim Barroso (PSD). Existe a possibilidade de Nim ficar fora, pois teremos recontagem dos votos, porque não foram computados os do Hermínio Coelho (6.167 votos), do PT, que conseguiu a elegibilidade somente às vésperas das eleições. A recontagem poderá eleger a professora Léo Simão, do PT. Caso os votos do Hermínio não sejam suficientes para eleger Léo Simão, Nim permanecerá e Ji-Paraná terá dois recordes nas eleições 2022, um positivo e outro negativo: o de Laerte por ser o mais bem votado, e Nim, porque que recebeu a menor votação dos eleitos, 7.609 votos.
Respigo
Hoje (7) teve início o horário eleitoral no rádio e na TV, que dizem ser gratuito, mas na verdade é muito bem pago. Além dos bilhões do fundo eleitoral para os candidatos, a justiça eleitoral é quem para as inserções, ou seja, o povo, que paga impostos, tributos e taxas +++ Mais uma vez insistimos, para que os candidatos convoquem o eleitor a votar, a comparecer às urnas. A abstenção monstra do primeiro turno com alguns municípios de Rondônia ultrapassando os 30% de abstenção é um alerta de a necessidade de os candidatos se preocuparem e orientem o eleitorado +++ Em Vilhena é fundamental que o eleitor seja, ainda, mais bem informado. É que, além de votar a presidente da República e a governador, ele terá que escolher o novo prefeito do município +++ Além das duas operações na urna eletrônica para votar a presidente e a governador, o eleitor terá mais uma para eleger o novo prefeito. Como a abstenção já foi alta no primeiro turno é fundamental, que os candidatos se preocupem com a orientação ao eleitor e não somente pedir voto.