Publicada em 11/10/2022 às 10h21
Alunos do 4° e 5° ano do Sistema Municipal de Ensino da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste participaram, nos dias 05 e 06 de outubro, da Jornada Agroecológica. A ação foi promovida pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte – Semece, em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira- Ceplac, e a Associação Agroecológica de Rondônia – AAR.
Durante a Jornada, as crianças e seus professores fizeram duas trilhas temáticas na Comunidade Santa Rosa, onde contaram a história do Seringal Santa Rosa, além do Ciclo do Cacau em Rondônia, que teve como ponto de início o município de Ouro Preto do Oeste no ano de 1.971, através de Pedro Mateus, agricultor que recebeu as primeiras sementes de cacau e construiu o viveiro da Ceplac.
Na mesma trilha, os alunos conheceram uma árvore seringueira de aproximadamente 300 anos de idade, que era usada pelos seringueiros da região na extração do látex por ocasião do Ciclo da Borracha. Também tiveram a oportunidade de conhecer a história do Rio Santa Rosa, que, junto com outros igarapés, forma o Rio Paraíso.
A jornada permitiu aos alunos conhecerem a verdadeira história de Ouro Preto do Oeste e as ações que a Associação está realizando na produção de compostagem orgânica e revitalização de nascentes.
Participaram da Jornada alunos das escolas municipais Fernando de Azevedo, Joaquim Nabuco, Maracatiara, Benjamim Constant, Cecília Meireles, Manoel Santos, 22 de Dezembro e Cora Coralina. Ao todo, percorreram as trilhas cerca de 250 alunos, professores e demais equipes das escolas e Semece.
A assessora especial da Semece, Andreza Dias, destacou a importância da ação, bem como a parceria entre a Associação Agroecológica, Ceplac, Semece e a Prefeitura de Ouro Preto do Oeste. “Esta Jornada Agroecológica foi de grande relevância para as crianças. Elas tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da história do município e este conhecimento eles podem disseminar para os demais colegas, familiares e população, com o intuito de que todos se sintam incentivados a preservar essa área pioneira na história de Rondônia”, frisou Andreza.